Guerra Sino - Japonesa


Período
1937-1945
Área do conflito
Sudeste da Ásia
Protagonistas
China e Japão
Histórico
Em julho de 1937 os japoneses lançam uma ofensiva-relâmpago sobre as províncias do Norte e Leste (Hopei, Shantung, Shansi, Chamar e Suyan) com o objetivo de separá-las da China. Numa audaciosa operaçõa de desembarque, ocuparam Cantão e mais tarde Hong Kong. Os invasores tiveram seu caminho facilitado por uma China desorganizada, dividida militarmente entre nacionalistas e comunistas. A estratégia japonesa baseava-se em sua mobilidade, fruto do desenvolvimento industrial do país e na grande motivação de seu povo em formar um império nipônico sobre a Ásia inteira. Rapidamente ocuparam Pequim, seguida da capitulação de Tientsin e Shangai, onde após quebrarem a encarniçada resistência das tropas chinesas, em uma batalha pelas suas ruas que durou três meses, os japoneses avançaram continente adentro, até Nanquim. Um ano depois do ínicio dos combates, o Japão contolava amplas margens do Mar da China, isolando o país de qualquer auxílio ocidental. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos com apoio dos exércitos nacionalistas chineses, assumem a tarefa de expulsar os japoneses, que se rendem em agosto de 1945.
Forças
envolvidas
A China iniciou a guerra com 1.788.000 soldados. Nos anos seguintes mobilizou 14 milhões de homens. Oficialmente tiveram 3.211.419 baixas, das quais 1.761.335 feridos, 1.319.958 mortos e 130.116 desaparecidos.
Principais
batalhas
Batalhas pela conquista das cidades de Shangai e Cantão.
Resultado final

Tanto os nacionalistas, liderados por Chiang Kai-shek quanto os comunistas, liderados por Mao Tse-tung, trataram de ocupar o espaço vazio deixado pela evacuação dos exércitos japoneses, numa espécie de preparação para a guerra civil que se avizinhava. Os americanos apoiaram os nacionalistas, temerosos do avanço do comunismo naquela região estratégica.

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