Edição de aniversário


Caça de ataque AMX / A1 - Brasil / Itália


O programa AMX se originou de um requerimento da Força Aérea Italiana para um caça leve, mono e biplace, para missões de ataque ao solo. Em 1982 Brasil e Itália assinaram um memorando de entendimento para um programa de desenvolvimento e produção conjunta, conduzido pelo Consórcio AMX, através das companhias italianas Alenia Aerospazio (46,5%) e AerMachi (23,8%) e da brasileira Embraer (29,7%). A principal função do AMX é ataque ao solo em condições razoáveis de tempo, podendo ser utilizado ainda para apoio aéreo aproximado, interdição, reconhecimento e patrulha armada. O sistema computadorizado de mira e disparo, fornecido pela Alenia, inclui o radar e o sistema de controle de armas, sejam mísseis ar-ar, ar-superfície, bombas de queda livre, bombas guiadas a laser ou lançadores de foguetes. Em seus sete pontos duros pode carregar cerca de 3.800 kg. A aeronave possui sistemas ativo e passivo de contra-medidas eletrônicas fabricado pela Elettronica. O cockpit está equipado com um head-up display (HUD), displays multifunção digitais, comunicações UHF e VHF, identificador IFF, com os aviônicos montados em pequenos módulos que possibilitam um fácil e rápido acesso ao pessoal da manutenção, sendo totalmente compatível com o uso de óculos de visão noturna (NVG).

Para visualizar o AMX em três ângulos passe o mouse sobre a imagem.


O radar dos AMX italianos é uma variante do EL/M-20001B, da israelense Elta, construído na Itália pela Fiar. Os AMX brasileiros utilizarão o SCP/01 desenvolvido pela Mectron. Sua propulsão é provida por uma turbina Rolls-Royce Spey RB168, sem pós-combustão, com 49 KN de empuxo. Pode carregar até 3.500 litros de combustível em seus tanques internos, o que lhe permite um raio de ação de 550 km, com cinco minutos de combate sobre o alvo. Seu alcance pode ser aumentado com o uso de dois tanques externos de 1.100 litros ou pelo reabastecimento em vôo (REVO). Foram fabricadas 136 aeronaves para a AMI e 56 para a FAB. Atualmente nossos AMX passam por um programa de modernização de meia-vida (MLU), para substituição dos principais aviônicos por outros mais avançados, produzidos pela Aeroeletrônica, com tecnologia da israelense Elbit Systems, os mesmos que serão utilizados pelos novos ALX e pelos F-5BR. Testados em combate, os AMX italianos que fizeram parte das forças da OTAN, atuando na Sérvia em 1999, não decepcionaram, apresentando elevada disponibilidade e ótima efetividade nas missões das quais participaram.



Origem
Brasil e Itália
Dimensões
comprimento: 13,6 m / envergadura: 8,9 m / altura: 4,5 m
Velocidade
1.050 km/h (máxima)
Alcance
3.330 km (máximo, com tanques extras)
Peso
13.000 kg (máximo, na decolagem)
Motor
Turbina Rolls-Royce Spey RB168, com 49 KN de empuxo.
Armamento
Mísseis ar-ar, ar-superfície, bombas e foguetes e
dois canhões DEFA, de 30 mm. (FAB)


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