Soldado do Exército iraquiano Atuação: Guerra Irã-Iraque - 1980 |
Em setembro de 1980, o Iraque começou uma guerra com o Irã, tendo como estopim conflitos de fronteira, onde os iraquianos reivindicavam a posse de territórios e a navegação pelo rio Chatt-el-Arab única saída de seu país para o mar. O dinheiro proveniente da grande produção de petróleo possibilitou ao Iraque a aquisição de todo equipamento necessário para armar seus soldados.
Em meados de 1983 o Iraque já se encontrava em posição defensiva, preocupado apenas com os contra-ataques do Exército iraniano. Esta situação perdurou até 1988 quando a guerra terminou, sem a conquista dos objetivos desejados por Saddam Hussein. Apesar do apoio soviético, o mau desempenho das tropas iraquianas demonstrou as muitas fraquezas de seu Exército como instituição de combate, que novamente se evidenciaria na Guerra do Golfo, em 1990, quando as forças aliadas, sob o comando dos EUA, precisaram de somente 100 horas de combate para libertar o Kuwait. O militar, cabo do Exército iraquiano, usa uniforme leve de brim cáqui, adequado ao clima da região onde se travou a guerra Irã-Iraque. Suas botas de lona e borracha são também leves e apropriadas para o deserto. As duas listras na manga indicam o posto e a águia dourada do emblema na frente da boina é o símbolo nacional do Iraque. A maioria das armas e do equipamento era fornecida pela ex-União Soviética, fabricante do fuzil de assalto AKMS de 7.62 mm e dos bolsos carregadores presos ao cinto. |
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