Forças
Desarmadas |
Por que não trocamos fuzis, tanques, navios e aviões de combate, por estilingues, tacapes, canoas e balões? É mais barato. Agora vejamos uma comparação entre os gastos militares de algumas nações, no ano fiscal de 2001: Estados Unidos US$ 396 bilhões, Rússia US$ 60 bilhões, China US$ 42 bilhões, Inglaterra US$ 34 bilhões, França US$ 27 bilhões e Brasil US$ 18 bilhões. À primeira vista parece que aplicamos muito em defesa, mas devemos considerar que este valor engloba o pagamento dos soldos, construção de meios, desenvolvimento e pesquisa, manutenção, aposentadorias eaquisição de novos armamentos. Além do mais, as verbas vêm decrescendo ao longo do tempo. Para quem almeja um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, é pouco. Não dá para participar de Forças de Paz ou de coalizões internacionais nem no "Quirquijistão do Norte".
Estão esperando acontecer o pior para tomar providências? Poderá ser muito tarde. Talvez por termos passado um longo período sob o regime totalitário, os governantes eleitos de 1985 em diante, acharam por bem diminuir o tamanho do aparato militar, sucatearam a indústria de material bélico, que em seus áureos tempos transformou o país no quinto exportador mundial de armas e reduziram, ano após ano, o orçamento para a Defesa, num esforço para evitar a tomada do poder pela força das armas. Tolice. Aprendemos a prezar a democracia e, ironia maior, um dia poderemos precisar desses mesmos militares, hoje rejeitados, bem equipados e treinados para defendê-la. |
![]() www.militarypower.com.br Sua revista digital de assuntos militares |