Northrop
Grumman B-2 Spirit |
Projeto
altamente secreto, baseado em estudos anteriores de "asas voadoras",
conceito já usado por cientistas alemães durante a Segunda
Guerra Mundial, que a empresa americana Northrop, juntamente com a
Boeing e a General Eletric, desenvolveu utilizando uma sofisticada técnica
de desenho por computador criando a inovadora "asa unida em W"
do B-2. Impulsionado por quatro turbofans GE F-118-110 montados aos pares
no interior das asas e adjacentes ao compartimento da tripulação
e aos dois compartimentos de bombas, tem suas tomadas de ar e escapes
situados na parte superior das asas, para diminuir a possibilidade de
detecção por infravermelho de baixo para cima. Embora o
cockpit parece pequeno para um bombardeiro estratégico, os dois
pilotos sentam-se lado a lado em assentos ejetáveis de concepção
avançada e contam com aviônicos de última geração
para navegação e controle do sistema de armas. Construído
com materiais compostos, resinas epóxicas e carbono, possui qualidades
stealth (furtiva), com uma seção equivalente de
radar (Radar Cross Section - RCS) semelhante a de um pássaro grande,
menos do que 1/1000 em relação ao bombardeiro B-52. Cada
compartimento interno de bombas possui um lançador rotativo CRLS
(Common Rotary Strategic Launcher) com capacidade para transportar até
16 mísseis stand off estratégicos AGM-69 SRAM II
ou AGM-129A. O sensor principal de ataque é o radar Hughes LPI
montado no nariz da aeronave. Participou da campanha da Otan nos Balcãs
e dos recentes ataques ao Afeganistão, sempre operando a partir
da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, EUA, para que seus segredos
continuem muito bem guardados. A um custo unitário de US$ 1 bilhão
é o aparelho mais caro já fabricado.
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