Formado depois do Acordo de Genebra de 1954, o Exército sul-vietnamita
sem tradição ou experiência militar, passou a enfrentar
os vietcongues, guerrilheiros comunistas do Norte. Com a intensificação
dos combates entre o Norte e o Sul, durante os primeiros anos da década
de 60, aumentou também a preocupação dos Estados
Unidos com a sobrevivência de seu aliado, enviando para o Vietnã
do Sul cada vez mais equipamentos e assessores militares.
Este auxílio permitiu uma rápida expansão do Exército
do Vietnã do Sul, de 220.000 em 1964 para 416.000 homens em 1968,
organizado em dez divisões de infantaria, além de diversas
unidades de apoio ao combate. Após a ofensiva
do Tet de 1968, o Exército local assumiu um papel de maior
destaque na linha de frente, e à medida que as tropas americanas
começaram a se retirar, foi promovido um programa de modernização.
Por volta de 1970 a maioria das unidades estava equipada com fuzis
M-16, lança-granadas M-79 e metralhadoras M-60. Mas apesar
de todo esse apoio o Exército sul-vietnamita foi incapaz de preencher
o vazio deixado pelos americanos, sucumbindo às forças comunistas
em 1975. Embora seu padrão médio fosse baixo, algumas unidades
eram da mais alta qualidade, capazes de enfrentar eficientes formações
norte-vietnamitas sem apoio estrangeiro. Os batalhões Ranger,
a Divisão Aérea e os Fuzileiros
Navais eram muito respeitados, e a 1a.Divisão de Infantaria
se comparava às unidades aeromóveis dos EUA.
O comandante de patrulha sul-vietnamita está inteiramente equipado
com material de procedência americana. A roupa de camuflagem de
duas peças é do tipo "listas de tigre", usada
pelas Forças Especiais dos EUA. O colete é de malha de náilon
e tem bolsos múltiplos. O sistema de graduação é
tipicamente sul-vietnamita e é representado por duas flores douradas
de ameixeira aplicadas no chapéu, revelando o grau de primeiro-tenente.
Bem armado, este oficial porta um rifle de assalto M16A1 de 5.56 mm, com
duas granadas de fragmentação e uma pistola no cinturão
de malha.
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