Embora seja uma unidade relativamente nova, criada em 1991, o polonês GROM (Grupa Reagowania Operacujno Mobilnego ou Grupo Operacional Móvel de Pronta Resposta) vem treinando sério para ser uma tropa de elite contra-terrorista de primeira classe. Seus membros são selecionados dentro das forças especiais do Exército (1º Regimento de Comandos) e dos mergulhadores de combate da Marinha. Seu efetivo e a ordem de batalha são informações classificadas, contudo acredita-se que seja formado por cerca de 270 homens especializados e altamente treinados para o combate, que operam em grupos de quatro. Mulheres também são aceitas no GROM, provavelmente no setor de inteligência e coleta de dados.

Com a real possibilidade de feridos durante uma ação, 75% de seus membros são certificados como para-médicos ou enfermeiros, e médicos fazem parte do grupo levando seus kits de primeiros-socorros juntamente com seus armamentos. Cada homem do GROM tem que dominar pelo menos duas línguas e o transporte aéreo da unidade fica a cargo de helicópteros PZL W-3 Sokol. A Polônia possui uma grande diversidade de terrenos e devido a isto os homens dessa tropa de elite estão aptos a operar tanto em regiões alpinas, como em florestas ou áreas urbanas. Como o país tem muitos portos o treinamento inclui operações marítimas e todos estão qualificados como mergulhadores de combate, em exercícios conjuntos com os SEAL, da Marinha americana, sempre utilizando munição real.

Devido à sua dedicação e destreza, particularmente na função de proteção de autoridades, o GROM foi escolhido para fazer parte da "Operação Democracia Restaurada", na invasão do Haiti liderada pelos Estados Unidos em 1994. Antes porém, cinquenta e cinco efetivos foram enviados para treinar com o 3º Grupo de Forças Especiais americano, em Porto Rico, para poder conhecer melhor a situação política e social do Haiti, onde deram proteção ao Secretário Geral da ONU Buthros Ghali e ao Secretário de Defesa dos EUA William Perry em visita àquele país, além de autoridades do novo regime. Pela habilidade e profissionalismo de seus membros, o comandante e criador do GROM, coronel Slawomir Petelicki foi agraciado com uma medalha do Exército americano, sendo a primeira vez na história americana que uma unidade estrangeira recebeu tal comenda.

Em 1998, cinquenta homens do GROM atuaram na Bosnia em apoio a um batalhão do Exército polonês estacionado lá. Mais recentemente, com a entrada da Polônia para a OTAN, seus homens têm operado em conjunto com tropas especiais dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo. Comandos do GROM foram enviados para o Afeganistão para colaborar na captura de soldados e terroristas do Taliban. Participou ainda da "Operação Iraqi Freedom", em 2003, onde 56 homens da unidade atuando com os SEAL da US Navy, tomaram o porto de Umm Qasr e os terminais de petróleo próximos, e a barragem de Mukarayin, que poderia ser usada por Sadam para inundar Bagdá. As armas principais dos membros da unidade incluem a família de submetralhadoras HK MP-5 de 9mm, o fuzil de assalto polonês Tantal 5.45 mm (versão do russo AKS-74) e o recente Beryl .223, bem como rifles para snipers HK PSG-1 ou Mauser 86 de 7.62 mm, além de lança-granadas RPG-76 Komar.