Paraquedista
do Exército britânico (1) Atuação: Malvinas - 1982 |
Embora tenham usado essa tropa com sucesso na ofensiva da Normandia em junho de 1944, seu grande teste ocorreu em setembro do mesmo ano, quando a recém formada 1a. Divisão Aerotransportada foi incumbida de atacar Arnhem, na Holanda. Cercados por unidades alemães em número muito superior, os paraquedistas ingleses opuseram uma defesa tenaz, mas tiveram 7.000 baixas e 2.200 sobreviventes. A determinação em combate e as boinas vermelhas valeram-lhes o título de Red Devils (Diabos Vermelhos). Após a Segunda Guerra Mundial o Regimento participou das diversas e pequenas guerras que assinalaram o fim do império britânico, atuando na Malásia, em Áden, Chipre e na expedição do Canal de Suez. Treinada para assaltos aéreos, a unidade é empregada também em operações de infantaria. Dos três batalhões que a formam, apenas um é exclusivamente de paraquedistas; os outros dois, de infantaria convencional. Deve-se isso, em parte, à dúvida crescente sobre a eficiência de paraquedistas no cada vez mais hostil campo de batalha moderno. Contudo, esse regimento está entre as unidades de elite no Exército Britânico e participou ativamente da Guerra das Malvinas em 1982. O 2° e o 3° Batalhões compuseram a força de desembarque na Baía de San Carlos; o 2° também realizou ataques a posições argentinas em Goose Green, onde mesmo em inferioridade numérica e obrigado a avançar contra áreas fortificadas, atingiu seu objetivo fazendo 1.400 prisioneiros. A tradição de combatentes dos Red Devils permanece. Facilmente reconhecível por sua boina vermelha, o paraquedistas acima, usa o uniforme britânico padrão para combate: calças verde-oliva e blusão ao qual se sobrepõe a jaqueta militar. Utiliza também um cinturão de malha, articulado, com bolsos para munição e duas garrafas de água. Para facilitar a comunicação está com o rádio receptor-transmissor atado à gola da jaqueta. Como membro de uma patrulha de combate, o soldado usa um distintivo de plástico preto na boina e seu fuzil, um SLR de 7.62 mm, não dispõe de bandoleira para evitar que seja arrancado pelo inimigo de tocaia. Versão britânica do fuzil belga FN FAL, o SLR entrou em operação nos últimos anos da década de 50, tornando-se padrão da infantaria, mostrou-se robusto e digno de confiança, com alcance efetivo superior a 600 metros. |
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