Para-comandos
- Índia |
As unidades de paraquedistas do Exército indiano estão entre as mais antigas do mundo e começaram a ser formadas ainda na fase do domínio britânico. Em outubro de 1941 formou-se a 50ª Brigada Indiana, abrangendo o 152º Batalhão indiano, o 151º Batalhão britânico e o 153º Batalhão Gurkha. Em 1944 decidiu-se pela criação da 44ª Divisão Indiana de paraquedistas, além do Regimento Indiano, como uma unidade à parte. Na disputa com o Paquistão pela região da Caxemira em 1965, a Brigada teve participação efetiva e uma força especial de comandos se destacou, originando dois novos batalhões de para-comandos.
Atualmente o Exército da Índia tem oito batalhões
de paraquedistas organizados em duas brigadas: a 50ª e a
51ª. Estas contam com unidades de apoio de armas e serviços
(artilharia, engenharia e comunicações). O 9º e o 10º
Comandos são parte do Exército mas como todas as unidades
de forças especiais, executam funções específicas.
Todos os seus membros são voluntários. Alguns vêm
direto da vida civil, enquanto outros são transferidos de tropas
regulares. Por um período de trinta dias os candidatos são
submetidos a testes físicos e psíquicos, durante os quais
muitos são rejeitados. Os para-comandos usam pistolas Browning Hi-Power de 9mm, submetralhadoras Uzi e H&K MP5-A2, ambas de 9mm, fuzis SLR (7.62 mm) e IN-SAS (5.56 mm) também fabricados localmente, e rifles sniper H&K PSG-1 (7.62 mm), SIG SSG-2000 (7.62 mm) e Mauser SP-66/86SR. A boina vermelha é usada desde a criação do Regimento em 1945. O emblema atual (um paraquedas, duas asas e uma baioneta) foi adotado em 1950. O emblema dos para-comandos (um punhal alado sobre um ornamento) lembra o do SAS britânico. |