Projeto
FX BR - Força Aérea Brasileira |
. . .
Aeronave vencedora |
Gripen:
Dimensões |
comprimento:
14,1 m / envergadura: 8,4 m / altura: 4,5 m |
Peso |
16,5
ton (máximo na decolagem) |
Velocidade |
Mach
2 (super cruise Mach 1.2) |
Propulsão |
01 turbina
GE F-414G, com empuxo de 22.000 lb (98 KN) |
Manobrabilidade |
máxima
de 9g |
Carga
bélica |
6.000
kg (em 10 estações sob as asas e fuselagem) |
Alcance |
4.000
km (máximo de translado) |
Distância
para pouso |
cerca
de 500 metros |
Substituição
da turbina |
cerca
de 1 hora |
Tempo
de imobilização no solo |
cerca
de 10 minutos (reabastecimento e rearmamento) |
Custo
por hora de voo |
US$
4.000,00 |
Importante: para acessar página exclusiva com todos os detalhes sobre o Gripen NG, clique aqui
Concorrentes iniciais:
Aeronave |
Mirage
2000 BR |
JAS
39C Gripen |
Sukhoi
SU-35 |
F-16C
Block 52 |
Dimensões (CxLxA) m |
9
x 14 x 5 |
8,4
x 14 x 4,5 |
14
x 21 x 6 |
10
x 15 x 5 |
Carga
bélica (Kg) |
6.300 |
6.500 |
8.000 |
7.575 |
Peso
máx. (Kg) |
17.000 |
12.473 |
33.000 |
19.180 |
Velocidade máx.(Km/h) |
2.338 |
2.126 |
2.480 |
2.124 |
Alcance máximo(Km) |
3.330 |
3.200 |
3.600 |
3.890 |
Motor/ Potência(KN) |
01
M-53 P2 95,2 |
01
Volvo 80,5 |
02
AL-31F 122 |
01
GE 100 122,7 |
Armamento (típico) |
2
canhões DEFA de 30mm, 4 mísseis MICA e 2 mísseis
R-550 |
1
canhão Mauser, 27mm e mísseis AIM-9 Sidewinder e AIM-120
AMRAAM |
1
canhão GSh-301, de 30mm e mísseis Vympel R-27 e Vympel
R-73 |
1
canhão M61A1 Vulcan 6 canos de 20mm e mísseis AIM-9 Sidewinder
e AIM-120 AMRAAM |
Raio
de ação (Km) |
840
|
500 |
1.500 |
630 |
Preço
unitário (estimado) |
US$
40 milhões |
US$
60 milhões |
US$
35 milhões |
US$
50 milhões |
Proposta da época |
Transferência
total de tecnologia do avião, softwares e venda de todos os mísseis
requeridos |
Transferência
de parte da tecnologia e integração de vários tipos
de mísseis |
Transferência
de tecnologia do avião, dos softwares, dos mísseis e cooperação
em áreas científicas |
Suporte
técnico e venda dos mísseis AIM-120 AMRAAM (BVR) |
Histórico:
Em
julho de 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso aprovou
o Programa de Fortalecimento do Controle do Espaço
Aéreo
Brasileiro, visando o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira,
com investimentos totais de US$ 3,354 bilhões no período
de 2000 a 2007, conforme cronograma de desembolso abaixo, consistindo
na construção e aquisição de aeronaves de
combate, de transporte e de helicópteros pesados. Dentro deste
planejamento, destaca-se o Projeto FX, orçado em US$ 700 milhões,
para a compra de 12 a 24 caças de superioridade aérea
para substituir os F-103 Mirage III BR, do 1º GDA baseado em Anápolis(GO),
que já contam com mais de 30 anos de uso pela FAB e que encerrarão
seu ciclo operacional em 2005. |
ANO |
VALORES
EM DÓLARES |
2000 |
380.9
milhões |
2001 |
424.4
milhões |
2002 |
614.4
milhões |
2003 |
587
milhões |
2004 |
550
milhões |
2005 |
443.8
milhões |
2006 |
253.7
milhões |
2007 |
100
milhões |
TOTAL |
3.354
bilhões |
19/05/2007
- A Força Aérea Brasileira deverá anunciar em
breve a retomada do programa de aquisição de caças
de superioridade aérea, agora informalmente chamado Projeto
FX-2, em face das recentes mudanças no cenário continental,
principalmente as aquisições do Chile (F-16C/D Block
50) e Venezuela (Sukhoi SU-30 MKV). Agora os fabricantes apresentam
aeronaves mais modernas do que as propostas anteriores, como o francês
Rafale C, o europeu Eurofighter Typhoon, o sueco Gripen N, o russo
Sukhoi SU-35 ou mesmo os americanos F-16 C Block 60, F-18 E/F Super
Hornet e F-35 Lightning II. Porém há a possibilidade
de que seja dispensada a licitação, com a aquisição
direta de 24 a 36 caças no curto prazo, podendo chegar a 120
unidades no longo prazo. Se assim for, surgem como principais candidatos
o Rafale C (preferido por boa parte dos oficiais da FAB), favorecido
ainda pelo bom relacionamento entre os dois países, e o Sukhoi
SU-35 que apesar de ser uma excepcional máquina de guerra,
pode ser prejudicado pela falta de tradição no uso de
aeronaves russas em nossas Forças Armadas e por possíveis
pressões do governo americano. |
Os novos concorrentes:
|
|
|
||
Aeronave |
Rafale
C |
F-35
Lightning II |
Eurofighter
Typhoon |
F/A-18
Super Hornet |
Dimensões (CxLxA) m |
10,9
x 15,3 x 5 |
11
x 15,4 x 4,6 |
10,5
x 14,5 x 4 |
13,6
x 18,3 x 4,8 |
Carga
bélica (Kg) |
8.000 |
5.900 |
6.500 |
8.000 |
Peso
máx. (Kg) |
21.500 |
22.000 |
21.000 |
29.930 |
Velocidade máx.(Km/h) |
2.125 |
2.100 |
2.125 |
2.190 |
Alcance máximo(Km) |
3.125 |
n.d. |
3.700 |
3.700 |
Motor/ Potência(KN) |
02
Snecma M88-3 87 |
01
P&W F119-611 187 |
02
Eurojet EJ200 90 |
02
GE F414-400 97,8 |
Armamento (típico) |
1
canhão DEFA de 30mm, mísseis MICA e SCALP, bombas LGB |
mísseis AIM-9X Sidewinder e AIM-120 AMRAAM |
1
canhão Mauser, de 27mm e mísseis AMRAAM e Storm Shadow,
bombas LGB |
1
canhão M61A1 Vulcan 6 canos de 20mm e mísseis
AIM-9X Sidewinder e AIM-120 AMRAAM |
Raio
de ação (Km) |
1.055 |
n.d. |
1.389 |
1.231 |
Preço
unitário (estimado) |
US$
120 milhões |
US$
150 milhões |
US$
120 milhões |
US$
80 milhões |
Proposta inicial |
Transferência
de parte da tecnologia do avião, com possibilidade de ser montado no Brasil |
Venda
direta, sem transferência de tecnologia |
Venda
direta, sem transferência de tecnologia |
Venda
direta, sem transferência de tecnologia |
07/11/2007 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, a reiniciar o processo de renovação da frota de caças da FAB, a partir de janeiro de 2008, que não deverá ser feito por licitação internacional e sim por compra direta do fabricante, após analisadas as qualidades técnicas de cada aeronave e concluídos os estudos orçamentários. Estão previstos recursos de US$ 2,1 bilhões para aquisição de 24 a 36 unidades. Como já se passou algum tempo desde o adiamento do Projeto FX, agora se apresentam novas opções de caças de quarta geração, como o Rafale C, o F-35 Lightning II, o Eurofighter Typhoon e a mais nova versão do SU-35 Flanker, mas o governo só admite fechar negócio se houver transferência de tecnologia e até a possibilidade de fabricação futura do caça no Brasil. 10/02/2008 - O ministro da Defesa Nelson Jobim retornou da viagem à França e à Rússia, com boas impressões sobre o interesse desses países em atender as demandas da FAB, com os caças Rafale C e o SU-35 respectivamente, porém a proposta mais concreta partiu dos franceses que assinaram com o Brasil uma "Aliança Estratégica" e se disseram dispostos a transferir diversas tecnologias sensíveis caso o Rafale fosse o escolhido pela Aeronáutica. 05/03/2008 - O secretário do Conselho de Segurança do Kremlin, Igor Ivanov, em encontro com o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger, disse que o governo russo deseja assinar um acordo de parceria estratégica com o Brasil, nas áreas civil e militar. Nesta última especula-se a oferta para que o país participe, juntamente com Rússia e Índia, do desenvolvimento e produção do caça de quinta geração PAK-FA T-50, que deverá estar operacional por volta de 2012, com custos totais de US$ 20 bilhões. 15/05/2008 - Notícia veiculada por alguns jornais afirma que o comandante da Aeronáutica, após reunir-se com seu Estado-Maior, onde foi apresentado um estudo sobre a possibilidade de o Brasil vir a desenvolver um caça de quinta geração, em parceria com uma potência estrangeira, teria autorizado a criação de uma comissão especial, para que no prazo de um ano, estabeleça os requisitos operacionais da aeronave ideal para a FAB, o que poderia decretar o fim do Projeto F-X2. 19/05/2008
- Em nota oficial sobre as notícias veiculadas
pelos meios de comunicação no dia 15/05/08, a Força
Aérea Brasileira presta as seguintes informações:
02/07/2008 - Importante - Em nota oficial a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 informa que pretende definir em breve o caça padrão para a FAB, que deverá iniciar sua operação no Brasil em 2015 e para tanto seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (Request For Information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II); a francesa Dassault (Rafale); a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35); a sueca Saab (Gripen); e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon). O processo de escolha da aeronave vencedora levará em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios a serem utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira. 02/10/2008 - Importante - A Comissão Gerencial do F-X2, após exaustivas avaliações de toda a documentação apresentada pelos seis concorrentes (alguns dossiês continham mais de quatro mil páginas), levando-se em consideração os aspectos das áreas operacional, logística, técnica, propostas de offset e transferência de tecnologia, elaborou uma short list visando uma avaliação mais detalhada dos requisitos operacionais e dos sistemas de armas dos candidatos. Para esta segunda fase do processo foram selecionadas as seguintes aeronaves: F-18E Super Hornet, da Boeing, Rafale C, da Dassault e Gripen NG, da Saab. Na sequência será solicitada aos fabricantes uma proposta comercial concreta, enquanto a FAB avalia separadamente cada um deles, concentrando-se em especial em duas características relacionadas a performance dos caças: desempenho em superioridade aérea e em interdição. Concluídas estas fases, no decorrer de 2009 deverá ser anunciado o vetor escolhido, colocando-se então a encomenda do 1º lote com 36 unidades a serem entregues a partir de 2014. |
Os finalistas:
|
|||
Aeronave |
Rafale
C |
Gripen NG |
F/A-18E
Super Hornet |
Dimensões (CxLxA) m |
10,9
x 15,3 x 5 |
8,4
x 14 x 4,5 |
13,6
x 18,3 x 4,8 |
Carga
bélica (Kg) |
8.000 |
6.300 |
8.000 |
Peso
máx. (Kg) |
21.500 |
16.000 |
29.930 |
Velocidade máx.(Km/h) |
2.125 |
2.126 |
2.190 |
Alcance máximo(Km) |
3.125 |
4.070 |
3.700 |
Motor/ Potência(KN) |
02
Snecma M88-3 87 |
01
GE
F414-400 97,8 |
02
GE 414-400 97,8 |
Armamento (típico) |
1
canhão DEFA de 30mm, mísseis MICA e SCALP, bombas LGB |
1
canhão Mauser, 27mm e mísseis AIM9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM |
1
canhão M61A1 Vulcan 6 canos, de 20mm e mísseis AIM-9X
Sidewinder e AIM-120 AMRAAM |
Raio
de ação (Km) |
1.055 |
1.850 |
1.231 |
Preço
unitário (estimado) |
US$
120 milhões |
US$
60 milhões |
US$
80 milhões |
Proposta
atual |
Transferência
irrestrita da tecnologia do avião, com possibilidade de ser
montado no Brasil |
Desenvolvimento
conjunto, com participação brasileira em 40% do projeto
e integração de vários tipos de mísseis |
Transferência
da tecnologia necessária e possibilidade de ser montado no
Brasil |
30/10/2008 - Nota oficial - "Em continuidade ao processo de seleção dos novos caças multi-emprego para a Força Aérea Brasileira (FAB) e cumprindo o cronograma pré-estabelecido, o Comando da Aeronáutica informa que, por meio da Gerência do Projeto F-X2, nesta quinta-feira, 30 de outubro, procedeu à entrega do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list, listadas aqui em ordem alfabética: Boeing F-18 E/F Super Hornet, Dassault Rafale e Saab Gripen NG. A partir do recebimento do Pedido de Oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas terão até o dia 2 de fevereiro de 2009 para apresentarem suas propostas, as quais serão submetidas a profundas análises, com base nos requisitos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica. Nesta etapa, as empresas devem detalhar os aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia" 02/02/2009 - Nota Oficial - "O Comando da Aeronáutica informa que, em cumprimento ao cronograma de seleção dos novos caças multi-emprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), recebe em 2 de fevereiro as propostas das empresas participantes selecionadas na short list, listadas aqui em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG). Em outubro passado, a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2) procedeu à entrega aos fabricantes selecionados dos Pedidos de Oferta (do inglês Request For Proposal – RFP), através do qual as empresas detalham suas propostas com base nos requisitos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica. A partir desta etapa, a GPF-X2 efetua minuciosa análise técnica dos aspectos comerciais; técnicos; operacionais; logísticos; de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia, informados pelos participantes em resposta ao RFP." 30/03/2009 - Nota oficial - "O Comando da Aeronáutica, em continuidade ao cronograma de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), inicia, a partir de hoje, 30 de março, as visitas técnicas às empresas ofertantes e os voos de avaliação das respectivas aeronaves participantes do Projeto F-X2, cujo objetivo é de verificar aspectos técnicos, operacionais, logísticos e industriais. Para cumprir tais objetivos e obter maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas (aqui listadas em ordem alfabética) BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), serão visitadas e avaliadas instalações industriais e logísticas, oficinas de manutenção, laboratórios de desenvolvimento de sistemas e esquadrões operacionais, bem como as aeronaves oferecidas serão voadas e testadas por pilotos e engenheiros integrantes da comissão de avaliação." 04/05/2009 - Nota oficial - "Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), denominado projeto F-X2, o Comando da Aeronáutica recebe hoje, 4 de maio de 2009, das empresas participantes (listadas a seguir em ordem alfabética) BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), as ofertas revisadas para análise pelos integrantes da Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2)." 12/06/2009 - Nota oficial - "Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), denominado Projeto F-X2, o Comando da Aeronáutica (COMAER) encerra hoje, 12 de junho de 2009, a coleta de informações das empresas participantes do Processo de Seleção (listadas aqui em ordem alfabética: BOEING F-18 E/F SUPER HORNET, DASSAULT RAFALE e SAAB GRIPEN NG) para a avaliação final. A fase que se encerra constituiu a última rodada de esclarecimentos entre o COMAER e as empresas participantes. Cada empresa teve iguais oportunidades de trocar informações com a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2) e apresentar suas respectivas melhores e últimas ofertas - BAFO (do inglês Best and Final Offer). De posse de todas as informações obtidas agora e nas fases anteriores, os integrantes da GPF-X2 prosseguem com a avaliação final das respostas das empresas até o final do mês de junho." 04/08/2009 - A Força Aérea Brasileira deverá entregar nos próximos dias ao ministro da Defesa o relatório final do Projeto F-X2, com o resultado da avaliação técnica dos três caças finalistas. Segundo fontes oficiais o relatório não apontará um vencedor, mas descreverá os prós e os contras de cada aeronave em todos os requisitos solicitados, deixando a decisão final, que inclui um componente político, para o ministro da Defesa e para o Presidente da República, que poderá ainda convocar o Conselho de Defesa Nacional antes de indicar o caça vitorioso. 07/08/2009 - Aguardado para os próximos dias, o relatório técnico da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre os novos caças de múltiplo emprego ficou para setembro. As três concorrentes estão respondendo as últimas dúvidas da FAB sobre aspectos legais do futuro contrato. O comandante da FAB, Juniti Saito, disse que a análise final será encaminhada ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o fim do próximo mês. Em seu relatório, a Aeronáutica fará uma análise de aspectos técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial/industrial e de transferência de tecnologia. Algumas fontes disseram que a decisão final deverá ser anunciada em 23 de outubro, "Dia do Aviador".
“Comunicado Conjunto: O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Presidente Sarkozy decidiram fazer do Brasil e da França parceiros estratégicos também no domínio aeronáutico, onde ambos os países possuem vantagens importantes e complementares. Neste contexto, o Presidente francês comunicou ao Presidente brasileiro a intenção da França de adquirir uma dezena de unidades da futura aeronave de transporte militar KC-390, e manifestou a disposição dos industriais franceses de contribuir para o desenvolvimento do programa desta aeronave. Por seu lado, levando em contra a amplitude das transferências de tecnologia propostas e das garantias oferecidas pela parte francesa, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a decisão da parte brasileira de entrar em negociações com o GIE Rafale para a aquisição de 36 aviões de combate.” Nota do editor: Parece que finalmente temos um vencedor para o Projeto FX, agora F-X2, após mais de dez anos de estudos técnicos e diversos adiamentos. Mas a prudência manda que aguardemos o avanço das negociações e o anúncio oficial do Ministério da Defesa.
21/09/2009 - Nota oficial - "O Comando da Aeronáutica informa que, por solicitação das empresas concorrentes, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 resolveu estender o prazo, até o dia 2 de outubro de 2009, para os três competidores (Boeing, Dassault e SAAB) apresentarem possíveis melhorias em suas ofertas para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea Brasileira." 02/10/2009 - Nota oficial - "Em consonância com o cronograma do processo de seleção dos novos aviões de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), o Comando da Aeronáutica informa que, por meio da Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), recebeu das empresas participantes, listadas aqui em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), nesta sexta-feira, 2 de outubro, último prazo estabelecido, as propostas de melhorias de suas ofertas. A partir do recebimento desse material, que se somará ao já existente, a GPF-X2 e sua equipe, composta por mais de 60 especialistas em diversas áreas, procederá à elaboração do relatório final de análise técnica das aeronaves concorrentes, bem como a sua apresentação aos Oficiais Generais integrantes do Alto Comando da Aeronáutica. Após, o Comando da Aeronáutica o encaminhará, em data a ser definida, ao Ministério da Defesa." 05/01/2010 - Segundo o jornal "Folha de São Paulo" apurou, o "sumário executivo" do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o Gripen NG em primeiro lugar na avaliação, e o F-18 Super Hornet em segundo, cabendo ao Rafale a última colocação. O fator financeiro foi decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais. A diferença de valores é tanto no quesito preço do produto como no custo de manutenção. A Saab teria oferecido o Gripen pela metade do preço do Rafale, algo na casa dos US$ 70 milhões. Pesou também o compromisso de transferência de tecnologia, visto que o Gripen NG é um projeto em desenvolvimento que oferece em tese mais acesso a tecnologias para empresas futuramente parceiras, como a Embraer. O relatório da FAB não considerou como negativo o fato de o jato sueco ser monomotor, já que em aviões modernos isso é visto com um problema menor na incidência de acidentes. Já o Rafale apresentou três obstáculos, na análise da FAB: 1) Continuou com valores considerados proibitivos, ao contrário do que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, havia prometido a Lula; 2) O prometido repasse de tecnologia foi considerado muito aquém da ambição brasileira, trata-se de um "produto pronto", que teria, ou terá, dificuldades para ser vendido a outros países a partir do Brasil e 3) A Embraer, consultada pela Aeronáutica, declarou que, se fosse o Rafale, não teria interesse em participar do projeto, pois lucraria muito pouco em tecnologia e em negócios. O relatório foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate) e ratificado pelo Alto Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro. 05/01/2010 - Em Nota Oficial, a FAB esclarece que o relatório ainda não foi entregue ao Ministro da Defesa e ressalta que o relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia. 04/02/2010 - Em nova reportagem do jornal "Folha de São Paulo", o governo brasileiro já teria decidido pelo caça francês Rafale, depois que a fabricante Dassault aceitou reduzir o preço o final do pacote de 36 aviões que serão adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o jornal, a Dassault teria aceitado rever o preço das aeronaves, reduzindo de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões), depois de uma revisão concluída no último sábado, 30, quando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, passou por Paris na volta de uma viagem a Israel. A assessoria do Ministério da Defesa indicou, no entanto, que a decisão sobre a compra dos caças ainda não foi tomada. 03/03/2010 - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje que vai se posicionar a respeito de qual proposta é a melhor para o Brasil na escolha do novo caça para renovar a frota nacional e que deve apresentar a proposta de compra dos caças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 dias. O Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo do qual fazem parte os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, também dará uma opinião final sobre as propostas ao presidente Lula. 09/03/2010 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, em sua coluna semanal para os jornais, que a decisão sobre a compra dos caças ainda não foi tomada por causa da importância da escolha na capacidade de defesa. "A FAB já fez sua análise e pré-selecionou três modelos que atendem às suas necessidades técnicas. Agora é a hora de o governo fazer a análise estratégica, política e econômica para apontar qual proposta trará mais benefícios para a sociedade. Temos que ser muito cautelosos". Segundo o presidente, a escolha vai ser feita após "concluída a análise do Ministério de Defesa, de ouvir o Conselho de Defesa Nacional e considerando as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. "Posso adiantar que a empresa a ser escolhida, seja qual for, terá que se comprometer com a transferência irrestrita de toda a tecnologia de ponta". 17/03/2010 - Após dois dias de reuniões em Brasília, o Alto Comando da Aeronáutica entregou hoje ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, um ofício-resposta em que diz que não é da competência da Força Aérea a decisão política de escolher o novo caça. Na mesma resposta, a FAB reitera que, nos aspectos operacionais e logísticos, os três modelos que participam da concorrência - Gripen, F-18 e Rafale - atendem à Aeronáutica. Dessa forma, a FAB endossa a possibilidade de o governo escolher o Rafale, da Dassault, mesmo sendo o mais caro dos três concorrentes. Tanto Lula quanto Jobim já disseram em público que a preferência é pelo caça francês porque a Dassault oferece o melhor pacote de transferência de tecnologia. 03/11/2010 - O Ministério da Defesa informou que a decisão sobre o caça vencedor do Projeto FX-2 deverá ser anunciada ainda no governo do presidente Lula, mas somente depois que houver uma reunião na qual também participará a presidente eleita Dilma Rousseff, já que a a assinatura do contrato de compra e as despesas iniciais ocorrerão ao longo de seu mandato. 20/01/2011 - Decisão sobre Projeto FX-2 fica para 2012. Por conta da situação fiscal preocupante e de dúvidas sobre a melhor opção, a presidente Dilma Rousseff definiu que a compra dos novos caças da FAB pode até ser decidida no fim deste ano, mas qualquer gasto só será feito a partir de 2012. Com um corte em estudo que deve superar os R$ 40 bilhões no Orçamento e o trauma gerado pela tragédia no Rio, seria politicamente difícil para o governo decidir por um negócio tão caro neste momento em que o discurso é de austeridade. Empenhada em minimizar o desgaste provocado pela compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a presidente Dilma Rousseff só vai anunciar uma decisão final sobre o negócio depois de obter um parecer do Conselho de Defesa Nacional. Alvo de pressão internacional por uma definição, Dilma deve convocar uma reunião do órgão especificamente para tratar do assunto, assim que concluir a análise do relatório que encomendou ao Ministério da Defesa sobre a negociação. 17/05/2011 - O adiamento da compra dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) foi um dos temas da conversa de cerca de uma hora, no Palácio do Planalto, entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, que está em visita oficial ao País. Reinfeldt defendeu o modelo sueco e a presidente Dilma explicou que este é um ano de contenção de despesas e que, por isso, a definição da compra dos caças ficou para 2012. Na conversa, Dilma disse que os três projetos estudados pelo governo brasileiro têm problemas, cada um com suas especificidades. 01/07/2011 - Num momento em que o governo anda às voltas com o aperto orçamentário, programas como o do F-X2, para a renovação da frota de caças da Força Aérea Brasileira (FAB), estão congelados. Mas isso não significa que o movimento lobista arrefeceu. O Salão de Le Bourget (maior feira aeroespacial do mundo), na França, foi palco de conversas na semana passada. O diretor geral Internacional da Dassault e administrador geral do Rafale, Eric Trappier, afirmou ter recebido a comitiva de parlamentares brasileiros que esteve no salão, oficialmente a convite do parlamento francês, e expôs aos congressistas as qualidades do Rafale. 27/07/2011 - Processo de compra de caças completará 12 anos sem definição. Em julho de 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso deu o primeiro passo para a compra de uma esquadrilha de caças para o governo. Naquele mês nascia o projeto FX, que previa gasto de US$ 700 milhões para a aquisição de até 24 aeronaves. A compra dos caças era parte do Programa de Fortalecimento do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, com orçamento da ordem de US$ 3,3 bilhões. Hoje, passados onze anos, o governo ainda discute a compra dos caças, tendo como prazo mais próximo para uma nova definição o ano de 2012. Entre idas e vindas, o projeto agora se chama F-X2, prevê a compra de 36 aeronaves multiuso e tem custo estimado entre R$ 10 bilhões e R$ 25 bilhões. 11/08/2011 - Audiência Pública no Senado: a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado inicia Ciclo de Audiências Públicas sobre o Programa F-X2 . A primeira empresa a participar é a SAAB que oferece o caça Gripen NG. 18/08/2011 - Audiência Pública no Senado: realizada nesta data a apresentação do painel da Boeing na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. 01/09/2011 - Audiência Pública no Senado: realizada nesta data a apresentação do painel do Consórcio RAFALE International na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. 29/09/2011 - A compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) é considerada fundamental e urgente pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, mas ainda não foi discutida “em profundidade” com a presidenta Dilma Rousseff. Amorim, que participa hoje (29) de audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, destacou a relevância do assunto devido ao estado dos caças Mirage que país detém e do tempo que as empresas que produzem os aviões levam para entregá-los. “Até o final de 2013, nenhum dos 12 Mirages que estão em Anápolis estará em condição de atuar plenamente. É algo realmente muito urgente, muito importante. A necessidade de defesa da Amazônia, das fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças adequada”, afirmou Amorim. 12/10/2011 - Processo estagnado. Há mais de dois meses no comando do Ministério da Defesa, o ministro Celso Amorim ainda não teve nenhum contato oficial com as três empresas que participam da concorrência internacional para fornecer 36 caças de alta tecnologia à Força Aérea Brasileira (FAB). Negócio estimado em US$ 10 bilhões (R$ 17,6 bilhões), a renovação da frota da FAB está suspensa desde o início do ano por decisão da presidente Dilma Rousseff. O processo se arrasta desde 2002. A compra dos caças foi interrompida por questões orçamentárias. A previsão é que o governo federal anuncie sua decisão apenas no fim do ano que vem. 21/10/2011 - O ministro de Defesa brasileiro, Celso Amorim, afirmou que os critérios econômicos serão mais fortes na decisão sobre a renovação da frota de aviões de combate, entre o caça americano F-18, o francês Rafale e o sueco Saab. O ministro fez uma visita de dois dias a Paris que terminou na quarta-feira. Ele foi recebido pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, e por seus ministros de Relações Exteriores, Alain Juppé, e Defesa, Gérard Longuet. 19/01/2012 - O ministro da Defesa, Celso Amorim, espera para o primeiro semestre deste ano uma decisão do governo sobre a compra de 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), uma aquisição de cerca de 10 bilhões de reais que visa modernizar a frota e substituir as aeronaves usadas atualmente. "A presidenta está consciente da importância, e eu espero que isso possa ser encaminhado em breve, eu não quero fixar prazo. Você pergunta a minha expectativa, eu gostaria que fosse tomada no primeiro semestre, porque leva um tempo, depois de tomar a decisão, para concretizar, para chegar o primeiro avião", disse o ministro em entrevista à Reuters. O ministro avaliou que a manutenção dos Mirage 2000, atualmente usados pela FAB, ficará excessivamente cara a partir de 2013, o que aumenta a importância da escolha do modelo que os substituirá. 31/01/2012 - Rafale vence concorrência na Índia. O caça da Dassault Aviation teve o menor preço frente ao Eurofighter Typhoon apresentado pelo consórcio EADS, e é a empresa que está em negociações diretas e preferenciais com o Ministério da Defesa da Índia para o fornecimento de 126 aeronaves informaram fontes do governo nesta terça-feira. Se concretizado, será o primeiro contrato de exportação do caça francês. 09/02/2012 - O Brasil terá acesso à documentação básica utilizada na compra dos 126 caças Rafale feita pela Índia. A decisão foi anunciada durante a visita do ministro da Defesa, Celso Amorim, que acaba de encerrar uma viagem de três dias e meio ao país, para incrementar a parceria bilateral no setor da defesa. Durante a visita à Índia, que terminou nesta quinta-feira, o governo indiano sinalizou a possibilidade de dar acesso ao Brasil à documentação básica usada na compra dos caças da empresa francesa Dassault, respeitando, naturalmente, as cláusulas de confidencialidade que envolvem o negócio. Segundo fontes diplomáticas ouvidas pela RFI, o país tomará conhecimento dos requisitos utilizados no processo. 26/03/2012 - A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, participará esta semana de uma reunião das potências emergentes que compõem o Brics - cujas parcerias podem ajudar o Brasil a assegurar seu posto sexta economia mundial - em Nova Délhi e aproveitará a viagem para obter informações sobre o caça francês Rafale, que tem sido analisado pelo governo indiano. Analistas e fontes do governo brasileiro disseram que a decisão da Índia de entrar em negociações exclusivas com a França para a compra de 126 Rafales, uma licitação estimada em 12 bilhões de dólares, pode ajudar a convencer o Brasil a optar pelo mesmo avião. 31/03/2012 - Na reunião bilateral entre Brasil e Índia, ontem, na Hyderabad House, o governo indiano informou à presidente Dilma Rousseff que, caso ela opte pela compra dos caças Rafale (da empresa francesa Dassault), os indianos estão interessados em estabelecer uma parceria tecnológica com os brasileiros para montagem de um projeto conjunto de transferência de tecnologia. A Índia anunciou que vai comprar 126 caças franceses. A disposição do governo indiano é de transferir informações que eles recebam em relação ao Rafale. Assim, os três países Brasil, Índia e França poderiam trabalhar juntos em um projeto de parceria tecnológica. O governo indiano já havia feito oferta semelhante ao ministro da Defesa, Celso Amorim, durante sua visita à Índia em fevereiro. A presidente Dilma, no entanto, não deu nenhuma resposta aos indianos, ou teceu qualquer comentário mais detalhado sobre o tema.O governo brasileiro não quer discutir a compra dos caças para Força Aérea Brasileira (FAB) antes do mês de maio. 28/06/2012 - IMPORTANTE - Apesar de o ministro da Defesa Celso Amorim ter dito no Congresso que o novo caça da Aeronáutica seria anunciado ainda neste semestre, o governo brasileiro enviou carta aos Estados Unidos, à França e à Suécia pedindo a extensão das propostas até 31 de dezembro. A FAB solicita no texto que os três governos e as empresas concorrentes (a Boeing norte-americana, a Dassault francesa e a Saab sueca) mantenham até a nova data os termos, as condições e os valores das propostas concluídas ainda no mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e já atualizadas ao menos duas vezes. Enviado via embaixadas em Brasília, no dia 20 de junho, o documento foi assinado pelo brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa de Aeronaves de Combate), responsável pela avaliação das propostas. 08/03/2013 - IMPORTANTE - A presidente Dilma Rousseff adiou novamente a escolha de um fornecedor para 36 caças novos para a Força Aérea Brasileira (FAB), o que significa que o país provavelmente não terá aviões de combate de próxima geração disponíveis para segurança quando hospedar a Copa do Mundo no próximo ano. A FAB enviou nesta semana uma comunicação para as três empresas que são finalistas da concorrência de mais de 4 bilhões de dólares solicitando que renovem suas propostas, que deveriam expirar em 30 de março. O pedido estende o prazo da licitação em até mais seis meses. A extensão do prazo efetivamente acabou com as esperanças das fabricantes dos caças de que Dilma pudesse anunciar sua decisão neste mês. As empresas podem agora ter que recalcular partes críticas de suas propostas. Dilma tem hesitado em tomar uma decisão sobre os caças, citando preocupações sobre o valor elevado do negócio no momento em que a economia do Brasil busca se recuperar. 18/12/2013 - IMPORTANTE - ANUNCIADO O VENCEDOR DO PROGRAMA F-X2 - O GRIPEN NG É O NOVO CAÇA DA FAB: Um dia histórico para a Força Aérea Brasileira. Por meio do Programa F-X2, o Governo brasileiro confirmou a aquisição do avião militar supersônico GRIPEN-NG, caça de última geração que atenderá às necessidades operacionais da FAB para os próximos 30 anos e que faz parte do Programa de Articulação e Equipamento da Defesa, da Estratégia Nacional de Defesa, com vistas à defesa da Pátria. Hoje, 18 de dezembro de 2013, a Presidenta da República anunciou a decisão de adquirir as aeronaves GRIPEN-NG, da empresa SAAB-AB, representando investimentos da ordem de US$ 4,5 bilhões, em um cronograma que se estenderá até 2023. A oferta vencedora engloba o fornecimento de 36 (trinta e seis) aeronaves, logística inicial, treinamento, simuladores de voo e projetos de transferência de tecnologia e cooperação industrial. A próxima fase do processo consiste nas negociações para a materialização dos contratos de fornecimento de bens, de serviços e os acordos de compensação. 24/10/2014 - IMPORTANTE - ASSINATURA DO CONTRATO - A Força Aérea Brasileira assinou com a empresa sueca SAAB o contrato para aquisição de 36 aviões de caça Gripen NG. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019, e a última em 2024. A assinatura aconteceu nesta sexta-feira (24/10), nas instalações da COPAC, em Brasília. O contrato envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras. O investimento total será de aproximadamente US$ 4,5 bilhões. A Embraer irá assumir um papel de liderança na fabricação local dos aviões, mas haverá também a participação de outras empresas brasileiras, como a AEL, Akaer, Atech e SBTA. O Brasil também participará do desenvolvimento do Gripen NG e será responsável pelo desenvolvimento da versão para dois pilotos. A encomenda brasileira envolve 28 unidades monoplaces (para um piloto) e 8 biplaces (para dois tripulantes). O desenvolvimento e produção do Gripen NG possibilitará ainda a geração de milhares de empregos diretos e indiretos no país. |
10/01/2006 - O Comandante da Aeronáutica assina Portaria nº R-10/GC1, que designou os militares relacionados para viajarem a Orange - França, a fim de constituirem a Comissão de Fiscalização e Execução de Contratos junto à Força Aérea Francesa - COMFIREM-FRANÇA, composta de cinco oficiais e sub-oficiais, que acompanharão o processo de transferência das aeronaves Mirage 2000C para a FAB. 06/03/2006 - Seis pilotos do 1º GDA, sediado em Anápolis(GO), e um oficial da COMFIREM iniciaram o curso teórico da aeronave Mirage 2000C na Base Aérea de Dijon. O curso tem duração prevista de seis semanas, e em seguida, dois futuros instrutores irão para a Base Aérea de Orange iniciar o curso prático e os demais pilotos retornarão ao Brasil, onde aguardarão a data de início do curso prático. 21/03/2006 - As quatro primeiras aeronaves Mirage 2000C a serem entregues para a FAB estão em processo avançado de manutenção. Todo o processo está sendo acompanhado pelos militares da COMFIREM. O primeiro dos seis motores a serem entregues este ano, já completamente montado, realizou o Giro de teste no banco de provas da Base Aérea de Orange. Técnicos da COMFIREM realizarão visita de verificação das condições de manutenção nos equipamentos de apoio no solo e nos lançadores de mísseis na cidade de Bourdeaux. 07/04/2006 – A COMFIREM realiza o acompanhamento da manutenção das aeronaves que serão entregues para a FAB. A inspeção a que estão sendo submetidas é o equivalente a uma grande “Revisão Geral”, com a desmontagem completa da aeronave, testes para identificação de rachaduras, verificação de existência de corrosão e desgastes nas conexões e verificação de todos os grandes componentes e sistemas. 27/04/2006 - Pilotos iniciam o curso prático de formação operacional em aeronave Mirage 2000C. Após realizar o curso Teórico em Dijon, com duração de seis semanas, e várias missões em simulador de vôo, os dois pilotos iniciaram o curso prático de formação operacional no caça. Nos dias seguintes serão realizados mais três vôos duplo comando com cada um dos pilotos brasileiros, e em seguida será realizado o primeiro vôo solo. 08/05/2006 - Como parte integrante do contrato de aquisição das 12 aeronaves Mirage 2000C está prevista a formação de Instrutores da aeronave na França, com o objetivo de que os mesmos possam dar seqüência na formação de novos pilotos no Brasil. Após a quinta missão, considerada como uma missão de check, os pilotos foram aprovados e receberam a autorização para efetuar o vôo solo na aeronave Mirage 2000, em território Francês. No dia 04 de abril, às 15:50h, um piloto, do efetivo do 1 º GDA, decolou para efetuar o seu primeiro vôo solo pilotando uma aeronave Mirage 2000C. 07/06/2006 - No dia 7 de junho foi realizada reunião para definição dos parâmetros básicos para a realização do traslado das aeronaves Mirage 2000C da França para o Brasil, com o apoio de reabastecimento em vôo de aeronaves KC-137 brasileiras. Estavam presentes à reunião pilotos de Mirage 2000 brasileiros e franceses, pilotos de reabastecedores franceses e do 2º/2º Grupo de transporte, membros da COMFIREM e representantes do Estado-Maior francês. 23/06/2006 - Apesar de não estar previsto no Acordo, a Força Aérea Francesa concordou com que os pilotos que estão fazendo curso de instrutores de vôo realizassem missões de Tiro Aéreo Foto e Real. Para realizar este treinamento os dois pilotos deslocaram juntos com a Unidade Aérea para a Base Aérienne 126, Capitaine Prezios, na Córsega, onde toda a Força Aérea Francesa realiza este tipo de missão. 13/07/2006 - Junto com os futuros instrutores, que já estão voando na França desde abril, mais quatro Pilotos realizaram o curso teórico em Dijon, no período de 06 de março a 10 de abril. Após o término do curso teórico, estes pilotos retornaram ao Brasil, onde permaneceram até o dia 06 de junho, quando se deslocaram para Orange e realizaram diversas missões em Simulador de Vôo e, na seqüência, cinco missões de vôo duplo comando, cumprindo o perfil estabelecido para a Fase de Adaptação à aeronave. |
20/01/2005 - Após longo silêncio das autoridades e dos fabricantes envolvidos na licitação, surge a notícia de que o governo americano estaria oferecendo ao Brasil a possibilidade de adquirir caças F-16A usados, com uma modernização de meia-vida (MLU), que os deixaria com a configuração de um F-16 Block 50, podendo até ser criada uma linha de montagem no país em associação com alguma empresa nacional, porém permanecendo as restrições quanto aos mísseis BVR e aos códigos-fonte. 19/02/2005 - Reportagem em revista semanal cita o fato dos americanos estarem preocupados com a perda gradual do mercado militar brasileiro e estariam montando uma estratégia para que seus caças sejam os escolhidos pela FAB, mas se negam a transferir tecnologia nos termos do offset e a entregar mísseis de última geração integrados à aeronave. Na mesma reportagem fala-se numa possível oferta por parte da Embraer e da Dassault, dos novos caças Rafale, agora com um preço por unidade mais acessível. Volta a se falar também no Eurofighter Typhoon e no F-35 JSF como possibilidades para o futuro. 24/02/2005 - Agora é oficial. A FAB encaminhou nesta data, carta a todas as empresas envolvidas no Projeto FX indicando que o processo de seleção foi encerrado e que sua participação terminou com a entrega do relatório técnico no ano passado. A percepção geral é de que o governo não desistiu da compra, mas irá adquirir os caças sem licitação, valendo-se de um dispositivo da legislação que permite compras diretas em casos de interesse para a segurança nacional. 03/03/2005 - A Força Aérea Brasileira trabalha em plano alternativo para a premente substituição dos Mirage III-BR no fim deste ano. Há opções de compra de aviões usados ou leasing, entre elas a dos Kfir C-10 israelenses, os Atlas-Cheetas sul-africanos, ambos caças desatualizados, os Sukhoi SU-27 da reserva russa, os Mirage 2000-5 franceses ou dos Emirados Árabes, e os F-16A holandeses ou americanos. Não há consenso entre os técnicos da Aeronáutica sobre qual destas seria a melhor solução. 07/03/2005 - Segundo especialistas do setor aeronáutico, qualquer que seja a escolha ela será apenas paliativa, somente cobrindo o período entre a escolha de um novo e moderno caça de superioridade aérea e a sua efetiva entrega, o que normalmente leva cerca de quatro anos. A FAB sonha agora com o F-35 Joint Strike Fighter, o Eurofighter Typhoon e o Rafale. Este último parece ser o preferido, não só por suas excelentes qualidades técnicas mas também por ser fabricado pela francesa Dassault, sócia da brasileira Embraer. Aguarde-se uma queda no seu preço dos atuais US$ 80 milhões para cerca de US$ 50 milhões por unidade. 19/03/2005 - De concreto mesmo surge a notícia nos corredores do Ministério da Defesa, da provável decisão de se utilizar entre 12 e 16 unidades dos F-5E Tiger do inventário da FAB, após o processo de modernização pelo qual estão passando na Embraer, para prover a defesa aérea do país em substituição aos Mirage III, até que seja processada a solução definitiva. Os novos Tiger, agora denominados F-5 BR, com seu novo radar multi-modo, modernos aviônicos e a possibilidade de utilizar armas inteligentes, seria uma escolha econômica e lógica, não ficando a dever em nada aos caças usados oferecidos ao Brasil. 29/04/2005 - Nos bastidores da quinta edição da Latin America Aero & Defence - LAAD 05, no Rio de Janeiro, circularam informações, não confirmadas oficialmente, sobre ofertas de caças usados por parte da França que cederia 12 Mirages 2000C, da Rússia que estaria disponibilizando caças SU-27 SKM ao invés do SU-35, dos suecos que propuseram o leasing de 12 a 24 aeronaves novas JAS-39 Gripen, todas como solução interina para suprir a retirada dos Mirage III ao final deste ano. 13/05/2005 - Ganha força a proposta de governo a governo feita pela França de venda de 12 Mirage 2000-5 da Força Aérea Francesa, em bom estado de conservação e entregues à FAB após revisão da estrutura e dos sistemas, por apenas US$ 60 milhões o lote. Além do custo baixo, que seria coberto com as despesas de manutenção dos atuais Mirage III, a FAB estaria operando caças relativamente modernos e vistos como sucessores naturais de seu irmão mais velho. O governo francês vislumbra uma possível participação do Brasil no programa do Rafale num futuro próximo, através da Embraer/Dassault, podendo ceder mais adiante um novo lote de Mirage 2000-5. Especula-se que o anúncio da aquisição seria feito nos próximos dias.
08/06/2005 - Importante - O governo brasileiro
confirmou a aquisição de um lote de 12 caças
Mirage 2000C usados, pertencentes à Força Aérea
Francesa, por US$ 57 milhões. Equipados com o radar RDI (alcance
de 100 km), os modelos da versão "C" operam como
interceptadores, estando aptos a usarem mísseis ar-ar Matra
Magic 2 (curto alcance) e Matra Super 530 (médio alcance),
mas têm limitações no emprego para ataque ar-solo.
Já estão sendo revisados para que possam ser entregues
à FAB até dezembro deste ano, ficando baseados em Anapólis
onde utilizarão a mesma logística dos atuais Mirage
III BR, que irão substituir. O anúncio oficial será
feito no dia 14 de julho em Paris, quando o presidente Lula participará
das festividades pelo dia nacional da França. 15/07/2005 - Formalizada em Paris, entre os governos do Brasil e da França, a aquisição de um lote de 12 Mirage 2000C a um custo unitário de 5 milhões de euros, acrescidos de 20 milhões de euros relativos à compra de suprimentos e capacitação do pessoal da FAB. O valor total de 80 milhões de euros será pago em seis parcelas anuais com término previsto para 2010. Os armamentos, como mísseis e bombas inteligentes, serão negociados numa segunda etapa. Os Mirage 2000 operam em mais de sete forças aéreas e a Armée de l'Air pretende mantê-los no serviço ativo até 2025. 04/08/2005 - Os Mirage 2000C passarão por uma revisão completa antes de serem entregues à FAB em três lotes de quatro aeronaves, nos meses de dezembro de 2006, 2007 e 2008. Até que se complete a dotação do 1º GDA, a defesa aérea estará a cargo de um número não especificado de caças F-5BR que serão deslocados para Anápolis. O Mirage 2000C não está apto a operar o míssil BVR MICA, nem possui datalink e a integração de armas nacionais como o míssil ar-ar Piranha não está prevista nesta etapa. Há uma negociação para antecipar a entrega dos primeiros quatro Mirage 2000C para setembro do próximo ano, quando da realização da operação Cruzex 2006 no Centro-Oeste, onde também participariam do desfile de 7 de setembro em Brasília. |
09/01/2004 - Como terá que aguardar o parecer da Comissão, provavelmente o resultado da licitação só será conhecido no final do primeiro trimestre deste ano, aumentando ainda mais a expectativa de todos que acompanham de fora ou estão envolvidos diretamente com o processo. 02/02/2004 - A empresa russa RAC-MIG envia nota à imprensa reafirmando que continua na disputa pelo contrato dos caças da FAB, ao contrário do que vinha sendo noticiado, com a aeronave Mig 29-M (MRCA - Multi Role Combat Aircraft) que traz inúmeros avanços tecnológicos em relação às versões anteriores. 09/02/2004 - O Ministro da Defesa, José Viegas, afirma que a participação da indústria aeronáutica brasileira está garantida, seja qual for o vencedor da concorrência do FX-BR. A transferência de tecnologia para o setor beneficiará empresas como a Embraer e Avibrás e centros de pesquisa como o CTA e INPE, com reflexos positivos também para o programa espacial brasileiro. 12/02/2004 - Nos últimos dias parece ter crescido o favoritismo da Sukhoi, com seu caça SU-35, levando-se em consideração alguns comentários em "off" de autoridades civis e militares. Além das excelentes qualidades técnicas do modelo, os russos estariam oferecendo um pacote completo, com total e irrestrita transferência de tecnologia, contrapartidas comerciais e parcerias nas áreas petrolífera e aeroespacial. 05/03/2004 - A Comissão Especial criada em dezembro de 2003 para assessorar o CDN, realizou duas reuniões e praticamente já tem pronto o parecer sobre cada uma das propostas, que tornará mais fácil para os membros do Conselho entenderem os termos técnicos usados pelos fabricantes e as perspectivas reais de transferência de tecnologia. 08/03/2004 - O Ministro José Viegas acredita que não haverá necessidade de novos adiamentos para a decisão sobre o novo caça da FAB, dependendo agora somente da disponibilidade na agenda dos membros do Conselho de Defesa Nacional para que a reunião seja marcada, devendo ocorrer no final de março ou início de abril. 15/03/2004 - O governo sueco quer financiar a venda de caças ao Brasil, com quatro anos de carência e mais quinze anos para pagar. A SAAB e a BAE Systems estão dispostas a transferir toda tecnologia do Gripen, inclusive os códigos-fonte dos softwares de seus sistemas. 17/03/2004 - A Embraer garante o uso do míssil MICA pelo Mirage 2000BR, do radar RDY-2 que poderá receber componentes do radar Detexis-RBE/2 do caça Rafale, com transferência de 100% das tecnologias envolvidas.
25/03/2004 - O relatório da Comissão Especial que explicita as propostas de cada consórcio é entregue ao Gabinete de Segurança Institucional, para que seja apreciado pelo Presidente Lula, antes de levá-lo ao Conselho de Defesa Nacional (CDN). 26/03/2004 - O Ministro da Defesa José Viegas vai se reunir nos próximos dias com o presidente Lula, para definir uma agenda que viabilize a convocação imediata do (CDN), de preferência dentro do mês de abril. A decisão do CDN será baseada no relatório técnico da FAB, que também emitiu parecer sobre as propostas de offset. Reafirmou que as empresas brasileiras terão participação elevada na negociação dos contratos específicos, após a escolha do vencedor. 26/03/2004 - O Conselho de Defesa Nacional (CDN) é composto pelos seguintes membros: Presidente da República, Vice-Presidente, Ministro da Defesa, presidentes da Câmara e do Senado, pelos três Comandantes militares e pelos Ministros da Justiça, Relações Exteriores e do Planejamento. 05/04/2004 - Em Brasília circulou a notícia de que o Presidente Lula poderia adiar mais uma vez ou mesmo cancelar definitivamente o Projeto FX, devido ao ambiente político desfavorável ao seu governo, que tornaria díficil justificar um investimento de US$ 700 milhões em equipamentos de defesa, principalmente se o vencedor não for a Embraer. O Ministro da Defesa José Viegas não acredita em novo adiamento e ressalta a urgência da substituição de diversos meios aéreos da FAB. 07/04/2004 - A FAB estuda uma alternativa ao possível adiamento da decisão do FX: planeja revisar os motores dos veteranos Mirage IIIE BR, a um custo unitário de US$ 800 mil, para que possam continuar operando pelo menos por mais quatro anos, até a chegada dos novos caças. O problema é que a aviônica e o radar de nossos Mirage IIIE BRestão totalmente obsoletos e assim continuariam, prejudicando ainda mais a efetividade da defesa aérea do país. 07/04/2004 - Se inviabilizada a revisão total dos motores dos Mirage IIIE BR, entre as possibilidades de compra de aviões usados, com poucas horas de uso, a FAB poderia analisar propostas de fornecimento de F-16 A/B modernizados (MLU), da Holanda ou Bélgica; Mirage 2000 dos Emirados Árabes Unidos; ou F-16 ex-paquistaneses, hoje operando no esquadrão "Agressor" da US Navy. 30/04/2004 - Chegamos ao final do mês de abril sem que o Conselho de Defesa Nacional tivesse se reunido para decidir sobre os novos caças da FAB, contrariando expectativas do Ministério da Defesa e dos militares, principalmemente da Aeronáutica. 08/05/2004 - Grandes jornais do Rio e de São Paulo noticiam o provável adiamento, pela terceira vez, da compra dos novos caças do Projeto FX. O governo já teria tomado esta decisão e aguarda um momento ideal para divulgá-la. Assim se evitaria um desgaste político ainda maior, uma vez que o governo vem sendo acusado de gastar demais com aviões, o Airbus da presidência acrescido dos supersônicos da FAB, mas alega não ter dinheiro para investimentos no país nem para o aumento do soldo dos militares. Depois, segundo algumas fontes, evitaria anunciar um vencedor que não seria a Embraer, uma empresa brasileira que é a terceira maior exportadora, notícia que certamente seria mal interpretada pela maioria da sociedade. 21/05/2004 - Apesar dos boatos sobre novo adiamento ou cancelamento da licitação, o Ministro da Defesa José Viegas tinha agendada uma reunião dia 19/05 com o presidente Lula para tratar, entre outros assuntos, da possível convocação do Conselho de Defesa Nacional, mas devido a viagem do presidente à China de 23 a 27 de maio, o encontro acabou não ocorrendo e a definição sobre o Projeto FX deverá ficar para o próximo mês de junho. 18/06/2004 - Segundo fontes do governo, o Ministro da Defesa José Viegas estaria desprestigiado junto ao presidente Lula, por ter tentado favorecer os russos na disputa do FX e por tomar algumas decisões equivocadas no âmbito de seu ministério. Já se fala até em uma possível substituição do ministro, que ocorreria depois das eleições de outubro. 20/06/2004 - Na Aeronáutica já há um consenso de que qualquer decisão sobre os novos caças da FAB só sairá após a definição de um novo ministro da Defesa, pois José Viegas não conta nem mais com o apoio dos Comandantes militares, além de ter perdido a administração das verbas do Sivam e a coordenação do Projeto FX. 15/07/2004 - Os rumores sobre a saída do ministro José Viegas arrefeceram e ele permanece no cargo, com um pouco mais de prestígio com os militares depois de anunciar um aumento nos soldos e a liberação de uma verba extra no orçamento da União de R$ 900 milhões para investimento nas três Armas. Mas apesar de uma definição sobre outro programa da FAB, a modernização dos AMX / A-1, a decisão sobre o projeto FX continua em compasso de espera. 02/08/2004 - O presidente Lula estaria indeciso entre cancelar a licitação do FX e a subseqüente aquisição ou leasing de caças usados, a um custo bem menor ou convocar o Conselho de Defesa Nacional para declarar o vencedor antes das eleições de outubro, que segundo alguns seria a Embraer, o que traria dividendos políticos para o presidente e seu partido por ser uma empresa nacional e que poderia gerar novos empregos no país. 09/08/2004 - A vitória do consórcio liderado pela Lockheed Martin, do qual a Embraer é integrante como fornecedora da plataforma ERJ-145, na concorrência do Pentágono para o ACS (Aerial Common Sensor) que irá fornecer aeronaves de vigilância e inteligência para o Exército e para a Marinha dos Estados Unidos, reforçou ainda mais a posição da empresa brasileira no Projeto FX, onde oferece à FAB o Mirage 2000 BR. 16/08/2004 - Pelo sim pelo não, oficiais da Aeronáutica já estudam uma alternativa ao Projeto FX, chamado entre eles de Projeto FX-B, que prevê a compra ou leasing de caças usados, mas em perfeitas condições operacionais, pois mesmo que se decida pela compra de caças novos estes serão entregues em um prazo de dois a três anos e os Mirage III-BR precisarão ser substituídos a partir de janeiro de 2005. 28/09/2004 - Durante todo o mês de setembro, pouco se falou ou se escreveu nos principais meios jornalísticos do país sobre a concorrência do FX-BR. O governo, propositadamente, deixou o debate arrefecer devido à proximidade das eleições municipais, que desaconselhavam qualquer indicação de gastos excessivos em uma área pouco compreendida pela sociedade, como a área militar. Isto só demonstra a miopia com que se encara o problema da Defesa Nacional. 15/10/2004 - Após a visita do vice-presidente José Alencar a Moscou, onde manteve encontros com diversas autoridades, inclusive com o primeiro-ministro russo Vladimir Putin, o secretário executivo adjunto do Ministério da Ciência e Tecnologia concedeu uma polêmica entrevista onde defendeu a aquisição dos aviões Sukhoi SU-35 para a FAB, pois segundo ele seriam os melhores caças da atualidade. Naturalmente os concorrentes protestaram e o secretário se retratou, alegando que suas palavras foram mal interpretadas pelo jornal. 20/10/2004 - Em um novo lance no xadrez do FX-BR, o primeiro-ministro russo Vladimir Putin anunciou que irá propor ao governo brasileiro, quando de sua visita oficial ao Brasil em novembro próximo, a aquisição de 50 aeronaves comerciais EMB-170/190 da Embraer para a companhia russa Aeroflot em troca da compra de 12 aeronaves SU-35 para a Força Aérea Brasileira. 02/11/2004 - O ministro da Defesa José Viegas pede demissão do cargo, devido a desentendimentos com o Comandante do Exército, e para o seu lugar o presidente Lula nomeia o vice-presidente José Alencar, em uma atitude inédita na história do Brasil, mas que demonstra o prestígio dos militares junto ao governo. 08/11/2004 - Toma posse o novo ministro da Defesa, o vice-presidente José Alencar. Analistas de assuntos militares acreditam que este fato possa favorecer o caça russo SU-35 na concorrência do FX, uma vez que quinze dias antes o novo ministro, em visita oficial à Rússia, esteve na fábrica da Sukhoi onde conheceu a linha de montagem e assistiu demonstração do caça. 22/11/2004 - Durante a visita oficial do primeiro-ministro russo Vladimir Putin à Brasília, o ministro da Defesa José Alencar anunciou que o Programa FX deverá ser adiado mais uma vez, provavelmente por três ou quatro anos, mas quem dará a palavra final será o presidente Lula. Segundo o ministro, a tecnologia aeronáutica evolui rapidamente e o país poderia correr o risco de escolher uma aeronave que se tornaria obsoleta em pouco tempo. 23/11/2004 - A realidade é que infelizmente há pouco interesse sobre o assunto dentro do governo, a despeito da extrema urgência de se substituir os veteranos Mirage III da FAB. Independente do que venha a ocorrer nos próximos meses, fatalmente deverá ser colocado em ação um plano alternativo, para a compra de caças de segunda mão pois os Mirage serão retirados do serviço operacional em 31 de dezembro de 2005. Ou não teremos como defender a soberania de nosso espaço aéreo. Lamentável. |
01/08/2001 - O Comando da Aeronáutica apresenta o pedido de oferta (request of proposal) para o FX a diversos fornecedores de aeronaves de vários países. Além dos aspectos técnicos, logistícos e comerciais, as empresas deverão apresentar propostas de compensação comercial (offset). 03/08/2001 - Sete empresas se apresentam para retirar o edital da concorrência: a brasileira Embraer associada à francesa Dassault (Mirage 2000-5 Mk2), a italiana Alenia Aerospazio (Eurofighter 2000), as americanas Boeing (F-18E Hornet) e Lockheed Martin (F-16C Falcon), as russas RAC-MIG (Mig 29) e Rosoboronexport (Sukhoi SU-27/SU-35), e o consórcio anglo-sueco SAAB BAE Systems (JAS-39 Gripen). 06/09/2001 - O Projeto FX ganha espaço na mídia e as empresas concorrentes começam a montar seus lobbys em Brasília, para tentar influir no processo, iniciando uma fase de intrigas, pressões e até espionagem. 18/09/2001 - A Boeing Company se retira da disputa, anunciando que o modelo F-18E Hornet não possui preço compatível com o orçamento da FAB. Pelos mesmos motivos a Alenia também abandona a concorrência. 12/12/2001 - A Força Aérea anuncia que a primeira fase do processo de seleção foi concluída no dia 07/12, sem a eliminação de quaisquer propostas e que a decisão final deverá ser no primeiro semestre de 2002. 16/01/2002 - A brasileira Avibrás assinou acordo com o consórcio russo Rosoboronexport, prevendo a futura fabricação do caça Sukhoi SU-35 no Brasil, caso seja o vencedor, e cooperação em outras áreas de interesse militar. 23/02/2002 - O consórcio anglo-sueco SAAB-BAE prometeu ao governo brasileiro a instalação de uma fábrica de componentes e peças para aviões, num investimento de US$ 30 milhões, se o JAS-39 Gripen for escolhido como o vencedor. 04/04/2002 - A Embraer anuncia no Chile, durante a FIDAE, a formação do "Consórcio Mirage 2000 BR" numa parceria estratégica com suas sócias francesas Dassault Aviation, Snecma Moteurs e Thales Airbone Systems. Será desenvolvida uma versão específica para o Brasil, com a montagem, integração e testes finais da aeronave serão feitas na fábrica da empresa em Gavião Peixoto(SP). 22/04/2002 - Inicia-se a última fase do Projeto FX, com testes em vôo por pilotos da FAB e visitas técnicas de especialistas do Comando da Aeronáutica às instalações dos cinco fabricantes dos caças que disputam o processo. 20/05/2002 - Termina o prazo para que os consórcios entreguem suas propostas finais, revisadas e com novas ofertas, ao Comando da Aeronáutica. Os franceses, russos e suecos (estes com algumas limitações) admitem a transferência de tecnologias e softwares de suas aeronaves, além de compensações em outras áreas, mas os americanos concordam apenas em autorizar a venda de mísseis BVR e aviônicos avançados, porém sem acesso à tecnologia. 12/06/2002 - A reunião do Conselho de Defesa Nacional para decidir o vencedor é adiada e a Comissão de Licitação exige maior detalhamento das ofertas, principalmente no que diz respeito ao offset. 21/08/2002 - O processo de escolha do FX entra em compasso de espera, aguardando uma definição das eleições presidenciais em outubro, as pressões aumentam para que a escolha seja feita pelo novo presidente. 01/11/2002 - O presidente Fernando Henrique, em meio a pressões políticas e diplomáticas, se exime da responsabilidade de conduzir a escolha do novo caça FX, anunciando que a definição será feita pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, assim que empossado, em janeiro de 2003. 03/01/2003 - O ministro da Defesa, José Viegas Filho anuncia oficialmente o adiamento da licitação do caça FX, em até um ano, para uma apreciação mais detalhada do novo governo e a concentração dos poucos recursos disponíveis na área social. 01/10/2003 - A Força Aérea Brasileira recebe autorização para dar prosseguimento ao processo de licitação para os novos caças de superioridade aérea, convidando as empresas concorrentes para uma reunião de orientação e atualização, quando receberão instruções relativas aos procedimentos que irão regular essa nova fase. 03/11/2003 - Os fabricantes preparam as propostas finais, atualizando-as sob os aspectos técnico, comercial, industrial, de compensação e de logística, para serem entregues à Comissão de Licitação no dia 11 de novembro, em reunião no CTA, em São José dos Campos(SP). 10/11/2003 - Após uma semana de reuniões individuais com os fabricantes, realizadas de 03 a 07/11 no CTA, para as ponderações finais de cada um e os ajustes necessários em suas propostas, as mesmas foram entregues nesta data à Comissão de Licitação. O Comando da Aeronáutica pretende encaminhar o parecer técnico ao Conselho de Defesa Nacional, para a escolha do vencedor, até o próximo dia 15 de dezembro. 05/12/2003 - O ministro da Defesa, José Viegas, anuncia a formação de um grupo de trabalho para analisar detalhadamente cada uma das propostas apresentadas, item por item inclusive nas questões que envolvam off set, para que quaisquer dúvidas dos membros do Conselho de Defesa Nacional no dia da reunião para a escolha do caça FX possam ser esclarecidas devidamente. 09/12/2003 - Se não ocorrerem novos adiamentos, a reunião do Conselho deverá ser marcada para a primeira quinzena de janeiro de 2004, quando finalmente teremos o nome do tão aguardado novo caça de superioridade aérea da FAB. 23/12/2003 - Governo determina a criação de Comissão Especial para assessoramento ao Conselho de Defesa Nacional (CDN), no processo do Projeto FX. Com representantes de vários ministérios e dos três comandos militares, a equipe terá 30 dias para emitir parecer sobre todos os aspectos da licitação (estratégico, comercial, geração de empregos, transferência de tecnologia, industrial, etc). O prazo para a conclusão dos trabalhos poderá ser prorrogado, por igual período, se necessário. |
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