Reunimos
os principais fatos relacionados ao maior conflito da História.
As principais batalhas, os equipamentos bélicos que fizeram a diferença,
dados relevantes, os combatentes, os uniformes usados e informações
que darão um quadro real e emocionante de uma guerra que marcou
para sempre o destino das nações e de seus povos: |
.
Warbirds |
||
|
|
Sintese
do Conflito
Período |
1939
- 1945 |
Área
do conflito |
Europa,
África, Oriente Médio e Ásia |
Protagonistas
principais |
Estados
Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, Japão, Itália
e França. |
Histórico |
A
guerra na Europa: sob o comando de Adolf Hitler, após 1933, a Alemanha
concentrava suas energias em reverter as limitações impostas
pelo Tratado de Versailles, de 1918, e transformar-se novamente em uma
grande potência européia. Ciente da fraqueza da Grã-Bretanha
e da França que não teriam como se opor à sua política
expansionista, os alemães reocuparam a Renânia em 1936, anexaram
a Áustria em 1938 e deram ínicio ao segundo conflito em
escala mundial ao invadirem a Polônia em 1939. No ano seguinte foi
a vez da Dinamarca, Noruega, Holanda e França caírem sob
o julgo alemão. O exército britânico sozinho não
foi capaz de impedir o avanço das tropas alemãs e em maio
de 1940, cercado e empurrado para o litoral, foi obrigado a efetuar uma
retirada histórica em Dunquerque, na costa francesa, mobilizando
milhares de navios de guerra e mercantes. Em 1941, a Alemanha já
havia estabelecido um domínio do continente europeu que parecia
intocável e resolveu invadir a Rússia, com quem assinara
um tratado de não-agressão anos antes, aventura que lhe
custaria muito caro. Embora seus exércitos tenham chegado perto
de Leningrado e Moscou e tenham tomado Kiev, Kharkov e Rostov em 42, os
alemães tinham que buscar a vitória rapidamente ou encarar
a certeza da derrota. Mas sua ofensiva no front oriental começou
a fracassar com sua desastrosa derrota em Stalingrado e a expulsão
de suas tropas de Kursk, num contra-ataque espetacular dos soviéticos
em várias frentes, que praticamente expulsaram os alemães
de seu território em 1944. Ao mesmo tempo que sofria com o inverno
rigorossísimo e a resistência heróica do povo russo,
os compromissos da Alemanha na frente ocidental haviam aumentado, com
a vitória britânica no Egito e os desembarques anglo-americanos
no norte da África em 1942; a capitulação da Itália,
sua aliada, e a intensificação dos bombardeios americanos
e ingleses sobre seu território em 1943, obrigando-a a intensificar
a defesa de seu espaço aéreo. A manutenção
dessas duas frentes de combate tornou-se insustentável e a partir
de 1944 os aliados ocidentais ampliaram o cerco à Alemanha. Com
a superioridade aérea garantida, os exércitos americano,
inglês e canadense desembarcaram na Normandia,
em 6 de junho de 1944, levando a guerra para a fronteira alemã,
não sem antes libertar os países ao longo do caminho, do
opressor nazista. Com os Aliados invadindo pelo oeste e os russos pelo
leste, com suas indústrias e cidades destruídas pelos ataques
aéreos e seu povo dizimado pelo serviço militar, a Alemanha
não teve como evitar a derrota. A guerra na Ásia e no Pacífico: Tendo assinado um tratado de não-agressão com a Rússia e sem chance de vitória militar ou solução política para sua guerra na China, o Japão voltou-se para as colõnias européias no sudeste da Ásia, onde esperava encontrar matérias-primas e mercados para obter independência econômica em relação aos EUA. Em junho de 41 ocupou a Indochina, sofrendo sanções dos americanos e respondeu com o ataque a Pearl Harbor. Ao desafiar a maior potência industrializada do mundo, os japoneses pretendiam lutar até chegar a um impasse, e numa paz negociada, ter reconhecida a sua primazia na Ásia Oriental. O avanço nipônico continuou e em seis meses já haviam conquistado Hong-Kong, Singapura, as Índias Ocidentais Holandesas e as Filipinas. Mas mesmo no auge de seu avanço, o Japão falhou em tentar impor aos EUA uma derrota naval que debilitasse a capacidade militar e o moral americanos. Ao contrário, a Marinha Imperial japonesa foi derrotada em batalhas no Mar de Coral, em maio de 42, nas ilhas Midway e na campanha de Guadalcanal, de agosto de 42 a fevereiro de 43. Sem condições de concluir a guerra que iniciara, o Japão perdeu sua mobilidade estratégica e passou a atuar defensivamente, contra múltiplos inimigos, em várias frentes. Do final de 43 em diante, os EUA empregaram a eficiente estratégia de atacar ilha após ilha, usando forças anfíbias que minaram a resistência dos japoneses, que via de regra lutavam até o último homem. Os avanços americanos no Pacífico basearam-se na ofensiva irresistível de seus porta-aviões, levando a guerra às ilhas japonesas, permitindo-lhes garantir a vitória nas batalhas do mar das Filipinas, do golfo de Leyte e a retomada das ilhas Marianas, base importante para os bombardeiros que atacaram as áreas urbanas do Japão nos últimos seis meses da guerra. Convencidos que mesmo debilitados os japoneses lutariam até a morte e calculando que uma invasão do Império nipônico custaria cerca de um milhão de baixas aos Aliados, os EUA decidiram lançar sobre Hiroshima e Nagasaki a sua mais nova arma de destruição em massa: a bomba atômica. Aturdido com o ataque fulminante dos americanos e pela ofensiva soviética na China, o Japão se rendeu em 15 de agosto de 1945. |
Principais
forças envolvidas |
Total de homens e mulheres mobilizados (1939-1945): 100.000.000 |
Principais
batalhas |
A invasão da Normandia (Dia D - 1944), ataque a Pearl Harbor (1941),
Stalingrado (1942-43), combates aéreos sobre a Inglaterra (1940),
Tobruk no norte da África (1942), a defesa de Moscou (1941), o
cerco a Leningrado (1941-1942), tomada de Monte Casino (1944), desembarque
em Salerno (1943), tomada de Berlin (1945), batalha pelo Rio Reno (1944),
confronto de blindados em Kursk (1943), desembarques nas ilhas de Tarawa
(1943), Iwo Jima (1945) e Okinawa (1945), retomada da ilha de Guadalcanal
(1942-43) e as batalhas navais do Mar de Coral (1942), ilhas Midway (1942)
e do Golfo de Leyte (1944). |
Resultado
final |
Os custos materiais e humanos, como na Primeira Guerra, foram também imensos, fazendo dela a mais destruidora guerra da História. A Europa estava falida e a Rússia européia em ruínas. Somente os Estados Unidos, cujo dinheiro e indústrias haviam sustentado e fortalecido as economias de guerra dos Aliados, pareciam ser os verdadeiros e imediatos vencedores. O Japão e a Alemanha perderam o status de potências militares, sendo o primeiro ocupado pelos EUA e o segundo dividido em dois Estados, Alemanhas Ocidental e Oriental. Os impérios coloniais se desintegraram. Foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU) em substituição à Liga das Nações. Teria início então uma nova fase, com o mundo dividido entre o capitalismo e o comunismo, num embate ideólogico e econômico, na chamada Guerra Fria entre americanos e soviéticos, que só terminaria com a queda do Muro de Berlim, mais de quatro décadas depois. Custo total estimado: US$ 13 trilhões © www.militarypower.com.br |
Principais Aviões
de Caça - Warbirds
Aeronave |
Origem |
Dimensões
(m) E x C x h |
Peso(máx) (Kg) |
Velocidade (Km/h) |
Alcance (Km) |
Motores
/ Potência(hp) |
Dewoatine
D.520 S |
França |
10,2
x 8,8 x 2,6 |
2.675 |
535 |
1.240 |
Hispano-Suiza
12Y-45 935 |
F-
4U Corsair |
EUA |
12,5
x 10,5 x 4,4 |
6.625 |
755 |
1.600 |
P&W
R2800 2.850 |
Focke Wulf 190 A-8 |
Alemanha
|
10,5
x 8,8 x 3,9 |
4.900 |
650 |
900 |
BMW
801D 1.700 |
Hawker
Hurricane Mk II |
Grã-Bretanha |
12,1
x 9,8 x 3,9 |
3.650 |
540 |
740 |
RR
Merlin XX V-12 1.280 |
Ilyushin
II- 2 |
Rússia |
14,6
x 11,6 x 4,1 |
6.360
|
410 |
765 |
Mikulin
AM38 1.700 |
JU
87D Stuka |
Alemanha
|
13,8
x 11,1 x 3,9 |
5.720 |
410 |
1.000 |
Jumo
211J 1.300 |
Kawasaki
Ki-61 Hien |
Japão |
12,0
x 9,1 x 3,7 |
3.825 |
610 |
1.600 |
Kawasaki
Ha-140 1.450 |
MC
202 Folgore |
Itália |
10,5
x 8,5 x 3,0 |
3.010 |
595 |
765 |
Alfa
Romeo RA1000 1.175 |
Me
Bf 109 G-6 |
Alemanha
|
9,9
x 9,0 x 2,6 |
3.400 |
690 |
700 |
D.Benz
605A V-12 1.475 |
Me
262 A-1 (1) |
Alemanha
|
12,5
x 10,6 x 3,8 |
4.000 |
870 |
1.050 |
02
Jumo 004B (2) |
Mitsubishi
A6M "Zero" |
Japão |
11,0
x 9,0 x 3,0 |
3.150 |
580 |
1.920 |
Mitsubishi
Kinsei 62 1.560 |
P-
38 Lightning |
EUA |
15,8
x 11,5 x 3,0 |
9.790 |
665 |
740 |
Allison
V-1710 1.475 |
P-
47D Thunderbolt |
EUA |
12,4
x 11,1 x 4,3 |
8.800 |
690 |
1.600 |
P&W
R2800 2.300 |
P-
51D Mustang |
EUA |
11,2
x 9,8 x 4,1 |
5.205 |
700 |
2.090 |
RR
Merlin V-1650 1.520 |
Spitfire Mk.IX |
Grã-Bretanha |
11,2
x 9,4 x 3,8 |
4.310 |
655 |
700 |
RR
Merlin 61 V-12 1.720 |
Yakovlev
Yak-1 |
Rússia |
10,0
x 8,5 x 2,6 |
2.890 |
600 |
850 |
VK-105PF 1.260 |
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---|
Notas: > Dimensões: E = envergadura / C = comprimento / h = altura > Peso máximo na decolagem, com armamentos. > Potência unitária dos motores. > (1) Primeiro caça a jato do mundo > (2) Dois turborreatores com 8,83 KN de empuxo unitário |
Tanque |
Origem |
Trip |
Canhão (mm) |
Dimensões C x L x h (m) |
Peso (ton) |
Veloci dade (Km/h) |
Auto-
nomia (Km) |
Motor
/ Potência(hp) |
A22
Churchill |
Grã-Bretanha |
5 |
75 |
7,4
x 3,2 x 2,4 |
40 |
25 |
150 |
02
Bedford 350 |
Crusader
Mk.III |
Grã-Bretanha |
3 |
75 |
5,9
x 2,6 x 2,2 |
20 |
45 |
160 |
N.Liberty 340 |
KV
- 1 |
Rússia |
5 |
76 |
6,2
x 3,0 x 2,4 |
48 |
35 |
250 |
V-2-K 600 |
M
4 Sherman |
EUA |
5 |
75 |
6,2
x 2,6 x 3,3 |
32 |
40 |
160 |
Ford
GAA V8 500 |
M13/40
Armato |
Itália |
4 |
47 |
4,9
x 2,2 x 2,3 |
14 |
30 |
200 |
SPA
8 TM40 125 |
Panther |
Alemanha
|
5 |
75 |
6,6
x 3,3 x 2,9 |
45 |
45 |
180 |
Maybach-230
P30 700 |
Panzer
IV |
Alemanha
|
5 |
75 |
5,9
x 2,9 x 2,5 |
20 |
40 |
200 |
Maybach-120
TRM 300 |
T
- 34 |
Rússia |
5 |
85 |
7,5
x 2,9 x 2,3 |
32 |
50 |
300 |
V-2-34 500 |
Tiger
I |
Alemanha
|
5 |
88 |
8,2
x 3,7 x 2,8 |
55 |
40 |
100 |
Maybach-230
P45 700 |
Tiger
II |
Alemanha
|
5 |
88 |
7,2
x 4,2 x 3,2 |
70 |
40 |
110 |
Maybach-230
P30 700 |
Type
97 |
Japão |
4 |
57 |
5,5
x 2,3 x 2,2 |
15 |
40 |
210 |
Mitsubishi
V-12 170 |
Valentine
Mk.XI |
Grã-Bretanha |
3 |
75 |
5,4
x 2,6 x 2,2 |
16 |
25 |
145 |
GM 165 |
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Notas: > Dimensões: C = comprimento / L = largura / h = altura > PzKpfw = Panzerkampfwagen = tanque blindado > Trip. = tripulação |
Produção bélica dos principais protagonistas
País |
Aviões |
Tanques |
Navios |
Artilharia |
Estados
Unidos |
324.750 |
88.410 |
847
+ 203 submarinos |
257.390 |
Alemanha |
119.307 |
67.420 |
42
+ 1.141 submarinos |
159.140 |
União
Soviética |
157.260 |
105.250 |
27 + |
516.640 |
Grã-Bretanha |
131.540 |
27.890 |
704
+ 167 submarinos |
124.870 |
Japão |
76.320 |
2.470 |
90
+ 167 submarinos |
13.350 |
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Principais Unidades de
Operações Especiais
Unidade |
País |
Data
de criação |
Efetivo
|
Área
de atuação |
Detalhes |
Special
Air Services (SAS) |
Grã-Bretanha |
1941 |
2.000 |
Europa
ocidental e norte da África |
Idealizada
pelo Ten.Cel. David Stirling como uma altamente treinada e motivada
força, operando em pequenos grupos atrás das linhas
inimigas, inflingindo perdas, destruindo equipamentos, e gerando caos
e confusão. Efetuou missões na Holanda, Bélgica,
França, Noruega e Alemanha. No deserto do norte da África,
em uma ação fulminante, destruíram 60 aeronaves
alemãs no solo, sem a perda de um único homem. |
Fallschirmjäger (paraquedistas) |
Alemanha |
1938 |
160.000 |
Europa
ocidental e Mediterrâneo |
Elite
da infantaria da Luftwaffe e liderados pelo Gen. Kurt Student, as
divisões de paraquedistas alemães estiveram engajadas
em todos as frentes durante a guerra na Europa. Se destacaram
na tomada da fortaleza de Eben Emael, uma das operações
mais bem sucedidas de toda a Guerra, e na batalha pela ilha
de Creta onde foram lançados mais de 7.000 paraquedistas. Porém
este seria o último assalto aerotransportado da unidade e no
restante do conflito combateriam em solo reforçando as linhas
defensivas alemãs. |
Underwater
Demolition Teams (UDT) |
Estados Unidos |
1942 |
3.500 |
Europa
ocidental e ilhas do Pacífico |
Precursores
do atual US Navy SEAL, surgiram da necessidade de se fazer o reconhecimento
e a demolição de obstáculos nas praias de desembarque.
Foram essenciais no "Dia D" e na retomada das ilhas do Pacífico.
Na Normandia, as equipes UDT usaram cargas explosivas para destruir
uma série de obstáculos submersos nas praias de "Omaha"
e "Utah", ação pela qual seus homens
receberam diversas medalhas por bravura. |
Legião
Estrangeira |
França |
1831 |
2.000 |
Norte
da África e no Báltico |
Já
uma lendária força de combate quando a 2ª Guerra
estourou, formada por homens de diversas nacionalidades, tinha 80%
de alemães em seu efetivo, que em parte, poderiam ser cooptados
pelo inimigo, porém a maioria se manteve leal e lutou contra
os nazistas. Atuou em regiões de frio extremo, como Finlândia
e Noruega, mas seu ambiente era o deserto. Na Líbia, participou
ativamente na defesa de Bir Hacheim e no Oriente Médio
lutou ferozmente na batalha pela cidade de Damasco. |
Royal
Marine Commandos |
Grã-Bretanha |
1940 |
2.000 |
Europa
ocidental |
Após
a evacuação de Dunquerque, Churchill queria uma força
bem treinada e equipada para uma ofensiva sem trégua ao longo
da costa ocupada, criando um "reino de terror" atrás
das linhas alemãs e elevando o moral britânico. E assim
o fizeram, com destacada coragem. Na costa da Normandia, tomaram de
assalto uma estação de radar secreta alemã em
Bruneval, tirando fotos, retirando partes do equipamento e fazendo
prisioneiros. |
Pilotos
Kamikaze |
Japão |
1944 |
11.600 |
Oceano
Pacífico |
No
fim da guerra, com a perda de seus melhores pilotos, o Almte. Onishi
montou esquadrões de pilotos voluntários
kamikaze ("Vento Divino"), que se atiravam contra
os navios, causando pesadas perdas materiais e em vidas à US
Navy. Na costa de Okinawa esta ameaça atingiu seu auge, com
ondas após ondas de centenas de aeronaves kamikazes
fustigando a frota americana, afundando 11 navios e danificando mais
de 100. |
US
Army Rangers |
Estados Unidos |
1942 |
3.400 |
Norte
da África, Europa e Pacífico |
O
1º Batalhão Ranger foi formado recrutando-se voluntários
entre as tropas regulares do Exército estacionadas no norte
da Irlanda e treinadas por comandos britânicos, Tiveram atuação
memorável na tomada de Point du Hoc no "Dia D",
onde seus homens escalaram um penhasco íngrime de 30m para
silenciar uma bateria de canhões de 155mm, que ameaçava
o desembarque nas praias abaixo. Ainda se destacariam em ações
na África e nas Filipinas. |
Snipers
do Exército Vermelho |
União Soviética |
1942 |
50.000 |
Frente
Oriental |
Durante
o curso da guerra o Exército Vermelho chegou a ter dois snipers
para cada pelotão de infantaria. Infringindo ao inimigo pesadas
baixas, especialmente em Stalingrado, estavam entre os mais eficientes
de toda a 2ª Guerra. O mais famoso deles foi Vassili Zaitsev,
um caçador dos Montes Urais, que na cidade acima travou uma
luta de "gato e rato" com um instrutor sniper nazista
e ainda terminou o conflito com 242 mortes confirmadas. |
6ª
Airborne Division (paraquedistas) |
Grã-Bretanha |
1943 |
8.000 |
Europa
ocidental |
Juntamente com os paraquedistas americanos, foram as primeiras tropas
Aliadas a por os pés na França ocupada. Sua missão
no "Dia D" era capturar as pontes sobre os canais de Caen
e Orne, destruir uma bateria de canhões em Merville e destruir
cinco pontes para deter os alemães e assegurar o flanco esquerdo
das praias da Normandia. Participaram ainda da Batalha do Bulge e
da travessia do rio Reno. |
Divisões
Panzer |
Alemanha |
1939
a 1943 |
98.000 (6 Divisões citadas) |
Europa,
Frente Oriental e norte da África |
As
principais: 2ª SS Das Reich, 3ª SS Totenkopf, 5ª
SS Wiking, 12ª SS Hitler Jugend, Panzer Lehr Division e 21ª
Panzer Division, eram a elite das forças blindadas, com
seus tanques Panther, Tiger II e Panzer IV fundamentais em todas as
campanhas, desde o início na Polônia até a defesa
final do território alemão. Embora lutassem com a conhecida
coragem e determinação das tropas SS, muitos de seus
comandantes foram julgados após a rendição por
crimes de guerra |
1ª
Divisão de Infantaria |
Estados
Unidos |
1917 |
15.500 |
Norte
da África e Europa ocidental |
A
mais antiga Divisão em serviço contínuo do US
Army, conhecida como "Big Red One", participou
ativamente das principais campanhas dos Aliados, com destaque para
a lendária Companhia E (imortalizada como "Easy
Company"), entre elas: desertos do norte da África,
invasão da Itália, desembarque na Normandia, Batalha
do Bulge, cerco das tropas alemãs em Remagen e após
o conflito, atuou como força de ocupação na Alemanha
por mais de uma década. |
Decima
Flottiglia MAS ("torpedos humanos") |
Itália |
1940 |
200 |
Mediterrâneo |
O
conceito não era novo, mas foi a Marinha italiana que melhor
o utilizou. Conhecidos como "torpedos humanos", dois mergulhadores
guiavam um torpedo de 6 m com carga bélica de 300 kg até
o objetivo, atavam o explosivo no casco do navio e se evadiam em segurança.
Em sua ação mais espetacular, seis mergulhadores seguiram
destróieres britânicos através das redes de segurança
do porto de Alexandria e conseguiram afundar um deles e avariar seriamente
outros três. |
Long
Range Desert Group |
Grã-Bretanha |
1940 |
112 |
Norte
da África |
Idealizado
pelo Major Ralph Bagnold, que defendia a formação de
um grupo de elite que colheria informações e faria o
reconhecimento em profundidade, atrás das linhas inimigas nos
desertos do Norte da África. Os comandos da unidade se utilizavam
de veículos adaptados, passando semanas no deserto cobrindo
distâncias de até 3.000 km, observando o movimento do
inimigo e efetuando ações de sabotagem. |
Waffen
SS Commandos |
Alemanha |
1943 |
1.200 |
Europa
ocidental e Itália |
Comandado
pelo Cap. Otto Skorzeny, considerado o "homem mais perigoso na
Europa", o batalhão executava ordens de eliminação
ou captura de líderes inimigos, ações com uniformes
americanos atrás da linhas, entre outras. Em setembro de 1943,
oito planadores levaram os comandos até um prédio no
alto do monte Gran Sasso, onde o ditador Benito Mussolini
era mantido preso e o resgataram em um pequeno avião, pilotado
pelo próprio Skorzeny. |
101ª
Airborne Division (paraquedistas) |
Estados Unidos |
1942 |
8.200 |
Europa
ocidental |
Seu
batismo de fogo foi o papel crucial que desempenharam no "Dia
D", onde foram lançados atrás das linhas alemãs
na praia "Utah", onde perderam 25% de seu efetivo
para garantir o sucesso do desembarque. Participaram de diversas campanhas
importantes, como a resistência ao cerco em Bastogne na Batalha
do Bulge, a tomada de pontes estratégicas na Holanda (Operação
Market Garden) e do avanço final rumo a Berlim. |
Special
Boat Service (SBS) |
Grã-Bretanha |
1940 |
100 |
África,
Mediterrâneo e sudoeste da Ásia |
O
SBS era formado por pequenas frações de homens altamente
treinados, que se infiltravam usando caiaques, causando severos danos
a navios e instalações. Suas equipes atacaram objetivos
na região costeira do norte da África, da Itália,
da Grécia, da China e da Índia. Em uma ação
no porto francês de Boulogne, dois comandos deixados ao largo
remaram até o alvo, ataram suas minas e afundaram um cargueiro
com cerca de 5.000 ton de minério de cobre, evadindo-se ilesos.
|
Special
Naval Force (Rikusentai) |
Japão |
1941 |
2.600 |
Ilhas
do Pacífico |
Entre
os defensores de Tarawa estavam os homens da 7ª Special Naval
Landing Force, unidade de elite da Marinha Imperial Japonesa,
formada no início da guerra. Vários de seus homens já
haviam participado de operações ofensivas nas Filipinas,
China e ilhas do Pacífico, portanto experientes em combate
e preparados para defender o Império a qualquer custo. Preferiam
a morte à rendição. |
1º
Special Service Force |
EUA
e Canadá |
1942 |
1.600 |
Europa
ocidental e Mediterrâneo |
Com
a reputação de habilidades de combate e ousadia insuperáveis,
esta unidade nunca foi derrotada no campo de batalha. Apelidada pelos
alemães de "Devil's Brigade", seus homens
eram treinados em luta corpo-a-corpo, escalada de montanhas, esquiar
na neve e na guerra anfíbia. Os "Black Devils"
ao efetuar ataques e emboscadas quase sempre sob o manto da escuridão,
provocavam o medo e o caos entre as tropas inimigas. |
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Principais operações de Comandos na Europa
Unidade |
Data |
Local
|
Detalhes
da missão |
Paraquedistas
alemães |
12/09/1943 |
Montes
Apeninos, Itália |
Operação
de resgate do ditador italiano Benito Mussolini que era mantido prisioneiro
em uma fortaleza no alto da montanha. |
Engenheiros
de combate britânicos |
19
e 20/11/1942 |
Vemork,
Noruega |
Destruição
de um laboratório alemão onde eram feitas avançadas
pesquisas sobre energia nuclear, impedindo os nazistas de criarem
a primeira bomba nuclear da História. |
Paraquedistas
americanos |
24/12/1942 |
Elojem,
Tunísia |
Um
destacamento saltou atrás das linhas inimigas para explodir
uma ponte férrea, vital para a logística do inimigo. |
Comandos
noruegueses |
14
e 15/02/1943 |
Flore,
Noruega |
Sabotagem
de navios da Marinha alemã, ancorados nos fiordes da região. |
Paraquedistas
alemães |
10/05/1940 |
Eban
Emael, Bélgica |
Tropas
especialmente treinadas saltaram sobre o teto da fortificação
belga de Eban Emael, capturando-a. |
Comandos
britânicos |
27
e 28/03/1942 |
Saint
Nazaire, França |
Sabotagem
de um grande dique seco, destruição de várias
pequenas embarcações e ataque a base naval onde estava
atracado o lendário encouraçado alemão Tirpitz. |
Comandos
americanos, britânicos e canadenses |
19/08/1942 |
Dieppe,
França |
Ataque
conjunto com o objetivo de testar a defesa costeira alemã e
seu grau de prontidão contra uma futura invasão aliada
em larga escala. Metade dos 6.000 comandos foram mortos ou feridos
na ação. |
Comandos
alemães |
agosto/1942 |
Mayiop,
União Soviética |
Captura
de diversos campos petrolíferos e refinarias. |
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Principais Campanhas
Campanha |
Período |
Objetivos
|
Tropas
envolvidas |
Baixas (mortos e feridos) |
Consequências |
Batalha
da França |
maio
a junho de 1940 |
Invasão
alemã da França |
Alemanha:
94 divisões Aliados: 127 divisões |
Alemanha:
40.000 Aliados: 390.000 |
As
forças aliadas foram derrotadas deixando o continente europeu
aberto à dominação nazista. |
Norte
da África |
1940
a 1943 |
Controlar
o Canal de Suez e os campos de petróleo. |
Alemanha:
Afrika Korps Itália: várias divisões GB: 8º Exército EUA: 7º Exército |
Alemanha:
950.000 Aliados: n.d. |
Rendição
do Afrika Korps, o norte da África nas mãos dos Aliados,
abrindo caminho para a invasão da Sicília, na Itália. |
Itália |
1943
a 1945 |
Derrotar
as tropas do Eixo na Itália |
Alemanha:
10º Exército EUA: 5° e 7º Exércitos GB: 8º Exército |
Números
exatos desconhecidos |
As
forças Aliadas pressionaram as tropas do Eixo a partir da região
sul, permitindo aos bombardeiros aliados operarem a partir de bases
italianas. |
Frente
Oriental |
1941
a 1945 |
Invasão
alemã da União Soviética |
Alemanha:
180 divisões URRS: 158 divisões |
Alemanha:
3.000.000 URRS: 7.500.000 |
Após
dois anos na ofensiva, a Batalha de Estalingrado colocou as tropas
alemãs na defensiva, com os russos empurrando-as de volta a
Berlin. |
Operação
Overlord (Dia D) |
junho
de 1944 a maio de 1945 |
Libertar
a Europa do julgo nazista |
Alemanha:
n.d. EUA: 57 divisões GB: 01 Corpo Exército Canadá: 01 Corpo Ex. |
Alemanha:
263.000 Aliados: 186.900 |
As
forças Aliadas derrotam a Alemanha, provocando o fim da guerra
na Europa e sua rendição incondicional. |
Guadalcanal |
1942
a 1943 |
Retomada
da Ilha de Guadalcanal |
EUA:
36.000 Japão: 36.000 |
EUA:
10.675 Japão: 23.000 |
O
avanço japonês sobre o sudoeste asiático foi detido
e a segurança das linhas de comunicação EUA-Austrália
garantida. |
Tarawa |
novembro/1943 |
Desembarque
na Ilha de Tarawa |
EUA:
12.000 Japão: 4.836 |
EUA:
3.348 Japão: 4.819 |
Os
militares americanos aprenderam uma dura lição de como
invadir uma ilha fortemente defendida. |
Iwo
Jima |
fevereiro/1945 |
Desembarque
na Ilha de Iwo Jima |
EUA:
60.000 Japão: 21.000 |
EUA:
26.821 Japão: 21.000 |
As
tropas americanas avançaram lentamente, com oposição
ferrenha do inimigo; no fim estabeleceram uma base para os aviões
B-29 atacarem o Japão. |
Okinawa |
abril
a junho/45 |
Desembarque
na Ilha de Okinawa |
EUA:
180.000 Japão: 100.000 |
EUA:
50.000 Japão: 70.000 |
Agora
as forças japonesas somente tinham o controle de parte da China
e de seu prórpio território. |
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Principais operações militares na Europa
Codinome |
Detalhes
da operação |
Argument |
Plano
da Força Aérea americana para executar operações aéreas contra a indústria aeronáutica alemã. |
Avalanche |
Invasão
da Itália pelos Aliados, através de desembarque anfíbio
em Salerno, em 09/09/1943. |
Barbarossa |
Plano
alemão para a invasão da União Soviética. |
Citadel |
Operação
alemã para retomada da cidade de Kursk, depois de libertada
pelos soviéticos. |
Crossbow |
Operações
aéreas dos Aliados para destruir as fábricas das bombas
voadoras V-2 alemãs. |
Flashpoint |
Travessia
do Rio Reno, na Alemanha, pelas tropas do 9º Exército
americano. |
Husky |
Desembarque
Aliado na Sicilia, Itália. |
Market
Garden |
Ataque
combinado de tropas paraquedistas e blindadas dos Aliados para capturar as principais pontes na Holanda, durante o avanço em direção a Alemanha. |
Ochsenkopf |
Ofensiva
das tropas alemãs na Tunísia, em fevereiro de 1943. |
Overlord |
Desembarque
Aliado na Normandia em 6 de junho de 1944, o histórico "Dia
D". |
Plunder |
Plano
de Montgomery para atravessar o rio Reno, que envolveria massivo bombardeio aéreo e de artilharia, e o maior assalto de paraquedistas de toda a guerra. |
Pointblank
|
Ataques
combinados de bombardeiros Aliados sobre o território da Alemanha, usando aeronaves de longo alcance partindo de bases inglesas. |
Rugby |
Assalto
de tropas paraquedistas Aliadas no sudeste da França. |
Seelöwe |
Plano
de Hitler para invadir a Grã-Bretanha, que foi cancelada depois
do fracasso da Luftwaffe em obter a supremacia aérea sobre as ilhas britânicas. |
Shingle |
Desembarque
anfíbio Aliado em Anzio, Itália, em 22 de janeiro de
1944. |
Spark |
Ofensiva
das forças soviéticas para romper as linhas alemãs
no cerco a Leningrado. |
Sturmflut |
Ataque
alemão liderado pelo Gen. Erwin Rommel contra posições
aliadas ao redor do Passo de Kasserine e do desfiladeiro de Sibiba, no norte da África. |
Tidalwave |
Audacioso
ataque a baixa altitude, efetuado por bombardeiros pesados B-24 Liberator, sobre os valiosos campos de petróleo de Ploesti, na Romênia, em 1º de agosto de 1943. |
Torch |
Invasão
Aliada no noroeste da África, em novembro de 1942. |
Vulcan |
Ofensiva
final dos Aliados na Tunísia, em maio de 1943. |
Wintergewitter |
Contra-ataque
alemão às tropas do IV Corpo de Exército americano, em 26 de dezembro de 1944. |
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|
Principais batalhas aéreas sobre a Europa
Local |
Data |
Detalhes
/ Perdas |
Grã-Bretanha |
15/08/1940 |
O
dia mais longo da Batalha da Inglaterra. A RAF (Royal Air Force) perdeu
30 aeronaves e a Luftwaffe (Força Aérea Alemã)
perdeu 75 aeronaves. |
Mediterrâneo (Operação Flax) |
05/04/1943 |
Caças
Aliados e bombardeiros B-25 lançam o maior ataque contra aeronaves
de transporte alemãs na Itália e na Sicília.
Mais de 200 aviões da Luftwaffe são destruídos,
pelo menos 40 no ar, contra apenas 3 aeronaves Aliadas abatidas e
6 desaparecidas. |
Ploesti,
Romênia |
01/08/1943 |
Bombardeiros
B-24 da USAAF (US Army Air Force) atacam os campos de petróleo
e refinarias na região. Registradas perdas de 54 bombardeiros
para os caças e defesa antiaérea alemãs. |
Alemanha |
22/02/1944 |
Bombardeiros
da 8ª e da 15ª Forças Aéreas aliadas atacam
objetivos estratégicos em território alemão,
na maior ofensiva aérea, conhecida como "Big Week".
Cerca de 55 bombardeiros B-17 e B-24 foram abatidos, mas os caças
de escolta alegam ter abatido mais de 60 aeronaves alemães. |
Gotha,
Schweinfurt e Steyr (Alemanha) |
24/02/1944 |
Bombardeiros B-17 da
8ª Força Aérea atacam a cidade de Scweinfurt, enquanto
bombardeiros B-24 se dirigem para Gotha e a 15ª Força
Aérea ataca a cidade de Steyr. Vinte e oito B-17 e trinta e
três B-24 são abatidos. Os artilheiros dos bombardeiros
sustentam a derrubada de 108 aeronaves da Luftwaffe. Os caças
de escolta reivindicam ter abatido 37 caças inimigos, contra
perdas de apenas 10 Aliados. |
Berlim,
Alemanha |
04/03/1944 |
A
primeira grande ofensiva da USAAF sobre a capital Berlim, resultou
na perda de 69 bombardeiros e 11 caças de escolta. Os artilheiros
aliados alegam ter derrubado 97 caças alemães, enquanto
os caças de escolta teriam abatido 82 aeronaves da Luftwaffe. |
Alemanha |
27/11/1944 |
Caças
P-51 Mustang da USAAF, em um combate alucinante sobre os
céus da Alemanha, reclamam a derrubada de pelo menos 98 caças
da Luftwaffe, contra perdas de 11 caças Aliados. |
Europa
ocidental |
01/01/1945 |
Mais
de 700 aeronaves da Luftwaffe atacam instalações importantes
dos Aliados, em diversos pontos no front ocidental, e conseguem
destruir pelo menos 156 aeronaves inimigas. |
Alemanha |
14/01/1945 |
Em
combates sobre o território alemão, caças Aliados
reivindicam a derrubada de 175 caças da Luftwaffe, enquanto
contabilizam a perda de 5 caças e 9 bombardeiros. |
Alemanha |
18/03/1945 |
Caças
a jato da Luftwaffe abatem 24 bombardeiros e 5 caças Aliados. |
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Principais
bombardeios aéreos sobre a Alemanha
Unidades
/ Data |
Objetivo |
Perdas |
Resultados |
Royal
Air Force (RAF) 30 e 31 de maio de 1942 |
Cidade
de Colônia |
41
aeronaves abatidas por caças noturnos alemães |
Maior
parte do centro da cidade foi destruído |
RAF
e B-17 (8ª Força Aérea) 24 de julho de 1943 |
Cidade
de Hamburgo |
Perdas
de ambas as partes não declaradas |
Incêndios
por toda a cidade com 50.000 baixas civis |
Unidades
da 8ª e 9ª Forças Aéreas 01 de agosto de 1943 |
Refinarias
de Ploesti (Romênia ocupada) |
50
aeronaves abatidas por caças e |
Maioria
das refinarias seriamente danificadas |
Comando
de Bombardeiros da RAF 17 de agosto de 1943 |
Instalações
de lançamento das V-2 em Peenemunde |
69
bombardeiros pesados perdidos |
Sérios
danos na área de lançamentos e na fábrica de produção das V-2 |
Unidades
da 8ª, 9ª e 15ª Forças Aéreas 20 a 26 de fevereiro de 1944 |
Fábricas
de aeronaves em território alemão |
226
bombardeiros perdidos |
Destruição
de metade das fábricas de caças alemãs |
Comando
de Bombardeiros da RAF novembro de 1943 a março de 1944 |
Batalha
de Berlim (35 ataques com 500 aeronaves ou mais em cada surtida) |
1.047
bombardeiros perdidos durante toda a campanha |
Maior
parte da cidade destruída e danos ao moral da população |
Bombardeiros
da RAF e da US Air Force 13 e 14 de fevereiro de 1945 |
Cidade
de Dresden |
6
bombardeiros abatidos |
Incêndios
que destruíram a cidade e fizeram 135.000 baixas civis |
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Principais batalhas navais
Batalha |
Data |
Comandantes
|
Forças
envolvidas |
Navios afundados |
Baixas
|
Batalha
do Rio da Prata |
13/12/1939 |
AL:
Langsdorff GB: Harwood |
AL: cruzador Graf Spee GB: cruzadores Ajax, Exeter e Achilles |
cruzador
Graf Spee seriamente avariado |
AL:
37 mortos / 50 feridos GB: 72 mortos / 32 feridos |
Caçada
ao Bismarck |
Maio
de 1941 |
AL: Almte. Lutjens GB: Almte. Tovey |
AL: encouraçado Bismarck
|
AL:
Bismarck GB: HMS Hood |
AL: 2.091 no Bismarck GB: 1.416 no Hood |
Cape
North |
26/12/1943 |
AL: Almte. Bey GB: Almte. Fraser |
AL:
encouraçado Scharnhorst GB: encouraçado Duke of York; cruzadores Belfast, Norfolk, Sheffield e Jamaica |
encouraçado Scharnhost |
AL:
1.927 afundaram com o navio e 36 sobreviventes foram feitos prisioneiros |
Mar
de Barentes |
31/12/1942 |
AL:
Almte. Kummetz GB: Almte. Burnett |
AL:
encouraçado Lutzow; cruzador Hipper e sete destróiers GB: cruzadores Jamaica e Sheffield; destróiers Obdurate, Onslow e Achates |
AL:
destróier Eckholdt GB: destróier Achates |
AL: todos os tripulantes |
Pearl
Harbor |
07/12/1941 |
JP:
Almte. Nagumo |
JP:
porta-aviões, navios de escolta e 182 aeronaves US: diversos navios da Frota do Pacífico ancorados no porto |
US: 18 navios afundados ou avariados e 200 aviões destruídos JP: 5 mini submarinos e 29 aeronaves abatidas |
US:
2.403 mortos e 1.178 feridos JP: 64 mortos |
Mar
de Coral |
7
e 8 de maio de 1942 |
US:
Almte. Fletcher JP: Almte. Inouye |
US:
porta-aviões Yorktown e Lexington, e seus navios de escolta JP: porta-aviões Shokaku, Zuikaku e Shoho, e seus navios de escolta |
US: Lexington e um destróier JP: Soho afundado e Shokaku e Zuikaku seriamente avariados |
Baixas
de ambos os lados não informadas |
Midway |
3
a 6 de junho de 1942 |
US:
Almte. Spruance JP: Almte. Yamamoto |
US: porta-aviões Enterprise, Hornet e Yorktown; 8 cruzadores; 17 destróiers JP: porta-aviões Akagi, Soryu, Kaga e Hiryu; 2 encouraçados; 2 cruzadores; 11 destróiers |
US:
porta-aviõesYorktown e um destróier JP: todos os porta-aviões e um cruzador |
US:
307 mortos JP: 3.500 mortos |
Golfo
de Leyte |
23
a 25 de outubro de 1944 |
US:
Almtes. Halsey, Sprague e Oldendorf JP: Almtes. Ozawa, Kurita, Shima e Nishimura |
US: 8 porta-aviões
pesados; |
US:
3 porta-aviões leves; 3 destróiers; 200 aviões perdidos JP: 4 porta-aviões; 3 encouraçados; 6 cruzadores; 12 destróiers |
US:
3.000 mortos JP: 10.000 mortos |
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Notas:
AL = Alemanha / GB = Grã-Bretanha / JP = Japão / US
= Estados Unidos |
Principais desembarques anfíbios no Pacífico
Local |
Data |
Importância |
Desembarque
japonês nas Filipinas, Malásia, Guam e Ilha Wake |
Dezembro
de 1941 |
Assegurar
o controle do Japão sobre esta extensa área do Pacífico. |
Desembarque
japonês na Nova Guiné |
Maio
de 1942 |
Ameaçar
o território norte da Austrália com uma possível
invasão. |
Desembarque
americano em Guadalcanal |
Agosto
de 1942 |
Evitar
que os japoneses pudessem interromper as linhas de suprimentos e comunicações dos Aliados com a Austrália. |
Desembarque
americano em Tarawa |
Novembro
de 1943 |
Iniciar
um ataque contra o perímetro de defesa japonês e testar
a doutrina anfíbia americana contra uma ilha fortemente defendida. |
Desembarque
americano nas Ilhas Marianas |
Junho
de 1944 |
Provou
ser a maior ameaça às linhas de defesa mais próximas do Japão. Bombardeiros americanos baseados nas Marianas podiam atingir alvos estratégicos em território japonês. |
Desembarque
americano nas Filipinas |
Outubro
de 1944 |
Restabelecer
o controle americanos sobre o arquipélago e isolar o Japão de suas fontes de suprimentos no sudoeste da Ásia. |
Desembarque
americano em Iwo Jima |
Fevereiro
de 1945 |
Estabelecer
bases aéreas a partir das quais se pudesse atingir objetivos em território japonês, permitindo que os bombardeiros atingidos retornassem até uma base segura. |
Desembarque
americano em Okinawa |
Abril
de 1945 |
Estabelecer
bases aéreas para atacar alvos no território japonês e servir como centro de operações para uma possível invasão de tropas americanas ao Japão. |
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Principais
Comandantes militares
Comandante |
País |
Histórico |
Gen.
Dwight D. Eisenhower (1890 - 1969) |
Estados
Unidos |
Comandou
a invasão Aliada no norte da África em 1942. No ano
seguinte coordenou os desembarques em território italiano,
na Sícília e em Salerno. Por sua habilidade única
de trabalhar harmoniosamente com diversos tipos de personalidades,
foi escolhido como Comandante Supremo Aliado da "Operação
Overlord", o maior desembarque da História, na Normandia
("Dia D"), nordeste da França. Depois de comandar
as forças de ocupação americanas na Alemanha,
entrou para a política e em 1952 tornou-se o 34º Presidente
dos Estados Unidos. |
Gen.
George S. Pattton Jr. (1885-1945) |
Estados
Unidos |
Comandante
de forte personalidade e rigor, tinha o apelido de "Blood
and Guts" entre seus homens. Liderou o avanço do
7º Exército através da Sicília em 1943.
Em julho de 1944, comandou o 3º Exército em uma árdua
travessia da França e a transposição do rio Meuse.
Durante a Batalha do Bulge seus homens cortaram o flanco sudeste alemão,
liberando o cerco à cidade de Bastogne. Em março de
1945 dirigiu uma brilhante travessia do rio Reno. Veterano da Primeira
Guerra era um soldado que amava o combate, mas era também egocêntrico
e direto, de difícíl convivência. Morreu em um
acidente de automóvel na Alemanha. |
Gen.
Douglas A. MacArthur (1880-1964) |
Estados
Unidos |
Após
ter sido surpreendido pelos japoneses nas Filipinas em 1941, este
herói da Primeira Guerra e ex-administrador de West Point,
redimiu-se nos anos seguintes comandando uma brilhante e implacável
campanha para reconquistar as ilhas do Pacífico, minando completamente
a resistência das tropas japonesas. Conduziu a cerimônia
de rendição do Japão e foi designado para comandar
as tropas de ocupação americanas no país. Apesar
de sua personalidade egocêntrica, foi considerado por seus colegas
como um líder genuinamente brilhante e carismático. |
Almte.
Chester W. Nimitz (1885-1966) |
Estados
Unidos |
Um
dos mais excepcionais estrategistas navais da guerra, assumiu o comando
da Frota do Pacífico após o ataque a Pearl Harbor. Como
Chefe de Operações Navais teve participação
ativa nas principais batalhas no Pacífico Central, de Midway
(1942) a Tarawa (1943), das Marianas (1944) a Iwo Jima (1945) e Okinawa
(1945). Apesar de algumas divergências
com o Gen. MacArthur, ajudou a planejar a estratégia para reconquista
das ilhas em poder dos japoneses, no caminho para libertar as Filipinas. |
Gen.
Omar N. Bradley |
Estados
Unidos |
Ex-instrutor
de West Point e comandante da Escola de Inantaria, o despretencioso
mas capaz Gen.Bradley (o "General GI's") coordenou toda
a logística para a Operação Overlord (a
invasão Aliada da Normandia em junho de 1944, o Dia D) e em
seguida liderou o Primeiro Exército americano e o 12º
Grupo de Exércitos rumo a vitória na Europa. Foi nomeado
Chefe do Estado Maior das Forças Armadas nos anos seguintes
a Segunda Guerra. |
Mal.
Bernard L. Montgomery (1887-1976) |
Grã-Bretanha |
Liderou
o 8º Exército na vitória sobre o Afrika Korps em
El-Alamein, em outubro de 1942, e então levou seus homens para
a Sicília e para o território italiano em 1943. Após
ajudar no planejamento da invasão da Normandia ("Dia D"),
comandou o 21º Grupo de Exércitos britânico através
do noroeste da Europa e na travessia do rio Reno. Sua notória
personalidade difícil muitas vezes o fazia discordar de seus
colegas e superiores, como o próprio Gen. Eisenhower. |
Mal.
Georgi K. Zhukov (1896-1974) |
União
Soviética |
Como
Comandante-em-Chefe do Exército Vermelho, evitou que os alemães
capturassem Leningrado, coordenou as defesas da capital Moscou e de
Stalingrado, e comandou as tropas soviéticas na batalha de
Kursk durante uma grande contra-ofensiva de tanques alemães.
Entre tantas façanhas, esmagou o Grupo de Exércitos
do Centro alemão na Operação Bagration,
capturou Varsóvia e cercou Berlim em abril de 1945. Considerado
por muitos como o maior general da Segunda Guerra. |
Mal.
Erwin Rommel (1891-1944) |
Alemanha |
Conhecido
como a "Raposa do Deserto", por sua sagacidade e inteligência,
foi um expoente da guerra de movimento e de liderança avançada.
Comandou a 7ª Divisão Panzer com maestria na tomada da
França e construiu uma reputação como líder
e estrategista de primeira linha do Afrika Korps. Coordenou a construção
das defesas ao longo do litoral do Canal da Mancha ("A Muralha
do Atlântico"). Em 1944, suspeito de participar da conspiração
para assassinar Hitler, foi obrigado a cometer suicídio, e
sarcasticamente o líder nazista ordenou que ele tivesse um
funeral com honras militares. |
Almte.
Karl Dönitz (1891-1984) |
Alemanha |
Como
Comandante-em-Chefe da Marinha Alemã (Kriegsmarine),
o almirante Dönitz foi responsável pelas operações
devastadoras da frota de submarinos, os U-Boat, no Atlântico,
que alcançou seu auge no início de 1943. Escolhido como
o sucessor de Hitler, após seu suicídio no bunker
onde se escondia, Dönitz negociou a capitulação
das forças nazistas com os Aliados. Após a rendição,
ele foi levado a julgamento por crimes de guerra, em Nuremberg e recebeu
uma sentença de 10 anos de prisão. |
Mal.
Heinz W. Guderian (1888-1954) |
Alemanha |
Foi
um pioneiro nas táticas de blindados e um mestre em estratégia.
Idealizou a força de carros de combate (Divisões Panzer)
do Exército alemão e criou a doutrina da blitzkrieg
(guerra relâmpago). Pessoalmente liderou o 19º Panzer
Corps na invasão da Polônia em 1939 e da França
em maio de 1940. No ano seguinte comandou o 2º Panzer Group
na invasão da União Soviética, na operação
Barbarossa. No fim da guerra foi nomeado como Chefe do Estado Maior
do Exército. |
Mal.
Erich Von Manstein (1887-1973) |
Alemanha |
Provavelmente
o mais brilhante estrategista e comandante de campo do Exército
alemão na Segunda Guerra. Como comandante do Grupo de Exércitos
A no front Ocidental, idealizou um avanço relâmpago
das Divisões Panzer das Ardenas até a costa
do Canal da Mancha, que dividiu as linhas dos exércitos francês
e britânico em maio de 1940. Seu 11º Exército capturou
a região da Criméia em 1941, avançando em direção
ao Cáucaso e com isso aliviando a pressão sobre o 6º
Exército nos arredores de Stalingrado, em dezembro de 1942.
Sua maior proeza no front Oriental foi a captura de Kharkov
em fevereiro de 1943. |
Almte.
Isoroku Yamamoto (1884-1943) |
Japão |
O
mais brilhante estrategista naval da Marinha Imperial japonesa, foi
o arquiteto do ataque a Pearl Harbor. Imediatamente após este
ataque, que falhou em destruir a frota de porta-aviões americanos,
ele ficou pessimista sobre a habilidade do Japão de vencer
a guerra e temeu que os japoneses tivessem "despertado um gigante
adormecido". Depois da derrota da maior parte de sua força
de porta-aviões em Midway, em junho de 1942, passou a travar
uma luta defensiva e tentou sem sucesso manter as Ilhas Salomão.
Ele morreu quando o avião em que viajava foi abatido por caças
americanos em abril de 1943, em uma ação que foi planejada
e aprovada pelo próprio presidente Roosevelt. |
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|
Principais
armas secretas |
Arma |
País
de origem |
Tipo |
Características |
V-
2 (Peenemunde A4) |
Alemanha |
Missil
superfície-superfície |
Míssil
balístico de longo alcance, comprimento de 14 m, velocidade
de 5.580 km/h, com alcance de 330 km e uma ogiva com 1 ton. de amatol.
Entre 1944-45, mais de 500 mísseis
V-2 foram lançados sobre Londres, causando severos
danos. |
Messerschimitt
Me-262 |
Alemanha |
Caça
a jato |
Primeira
aeronave propulsada por turbinas a jato. Comprimento de 10,6 m, envergadura
de 12,5 m e velocidade máxima de 870 km/h. Foram produzidas
cerca de 1.400 unidades, porém até 1945 menos de 1/3
entrou em combate. |
Panzer
Maus |
Alemanha |
Carro
de combate |
Um
dos maiores tanques jamais construídos, pesava 193 ton, era
armado com um canhão de 150 mm e com uma tripulação
de 6 homens. Um protótipo foi testado, mas a guerra acabou
antes que pudesse entrar em combate. |
Gotha
Go-229 |
Alemanha |
Caça-bombardeiro |
Aeronave
revolucionária, em forma de "asa voadora", com características
furtivas. Podendo atingir 1.000 km/h, após 1945 os protótipos
foram levados para os Estados Unidos, onde foram analisados detalhadamente. |
Ruhrstahl
X-1 (Fritz-X) |
Alemanha |
Míssil
ar-superfície |
Sofisticado
para a época, o X-1
era guiado por sinais de rádio, com quatro aletas assimétricas
no meio e uma moldura com doze aletas na traseira da fuselagem. Com
alcance de até 9 km, dois deles afundaram o encouraçado
italiano Roma. |
Enigma |
Alemanha |
Criptografia |
Máquina
de códigos, usada para criptografar as mensagens
de rádio. Permitia cerca de 10 quadrilhões de combinações
e as chaves de código eram alteradas todos os dias, dificultando
sobremaneira decifrar as transmissões alemãs. |
Projeto
Manhattan |
Estados
Unidos |
Desenvolvimento
da bomba atômica |
Em
um laboratório secreto perto de Los Alamos, Novo México,
um grupo de notáveis cientistas criou a primeira
arma nuclear da História. Em 1945, as cidades japoneses
de Hiroshima e Nagasaki foram destruídas por duas delas. |
MX-
601 Roc |
Estados
Unidos |
Míssil
ar-superfície |
Desenvolvimento
de mísseis para a US Air Force, extremamente avançados
para sua época. Tinham a forma de um torpedo com uma asa circular
no meio da fuselagem. O Roc II era guiado por TV, o Roc III por infravermelho
e o Roc IV visualmente/operador. |
Medicamentos |
Estados
Unidos |
Penicilina, sulfanilamida e transfusão de plasma |
O
antibiótico penicilina revolucionou o tratamento de infecções,
salvando centenas de milhares de vidas. Já a sulfa era carregada
pelos soldados em sachês e colocada sobre o ferimento para higienizar
a região e aguardar o socorro médico. O plasma permitiu
que o sangue usado nas transfusões fosse armazenado e transportado
com mais segurança. |
Código
Navajo |
Estados
Unidos |
Criptografia
|
A
idéia, brilhantemente simples, era que as mensagens codificadas
fossem transmitidas e recebidas por operadores
da tribo Navajo, usando a sua língua de origem,
ininteligível para qualquer um que não pertencesse àquele
povo. |
Radares
interferidores |
Grã-Bretanha |
Contramedidas eletrônicas |
Construção,
ao longo do litoral inglês, de diversas estações
de radar de interferência cujas antenas emitiam sinais para
confundir os raios de navegação dos bombardeiros alemães,
desviando-os de seu rumo por mais de 50 km, com suas bombas causando
poucos danos. |
Bomba
Upkeep |
Grã-Bretanha |
Bomba
contra barragens |
Idealizada
por Barnes Wallis, a Upkeep
tinha um formato cilíndrico com uma carga de 2.500 kg de um
alto explosivo chamado torpex e era lançada de forma
a rolar sobre a superfície da água da represa e afundava
ao atingir a barragem, quando então uma espoleta a detonava
à profundidade de 10 metros. |
Submarino
I- 400 |
Japão |
Submarino
porta-aviões |
Deslocava
5.200 ton e carregava três hidroaviões. Com imensos tanques
de combustível o I-400
podia submergir por 37.000 milhas e a intenção era atingir
alvos na costa oeste dos EUA. O fim da guerra provocou o cancelamento
dessas missões. |
Yokosuka
MXY7 Ohka |
Japão |
Avião
usado como míssil |
Uma
das mais macabras armas já inventadas, essa aeronave era essencialmente
um torpedo impulsionado por um motor-foguete, carregado com 1.300
kg de alto explosivo, conduzido até o alvo por pilotos suicidas
(kamikazes). |
Unidade
731 |
Japão |
Centro
secreto de pesquisas biológicas |
Estabelecido
na Manchúria ocupada (nordeste da China), dirigido pelo Dr.Shiro
Ishii, no local foram realizados testes cruéis de
bactérias do antrax, peste bulbônica e do cólera
em prisioneiros chineses, com terríveis efeitos. |
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Principais Organizações de Inteligência e Espionagem
Organização |
País |
Diretor |
Missão
e principais atividades |
Abwehr |
Alemanha |
Almte.
Canaris |
Serviço
de Inteligência e seção de operações
clandestinas das Forças Armadas. Responsável pela espionagem
e contraespionagem no exterior, especialmente ligadas às capacidades
militares do inimigo. |
Sicherheitsdienst (SD) |
Alemanha |
Reinhard
Heydrich |
Controlada
pela Schutzstaffel (SS), braço armado do Partido Nacional Socialista,
responsável pela segurança interna, espionando e aprisionando
membros do Partido Nazista ou cidadãos alemães contrários
ao regime. |
Special
Operations Executive (SOE) |
Grã-Bretanha |
Gen.
Colin Gubbins |
Criado
no verão de 1940, após a Alemanha ter invadido grande
parte do continente europeu, tinha a tarefa de equipar, treinar e
ajudar a liderar grupos de resistência nas áreas ocupadas
pelas forças Nazistas, além de executar agressivas operações
de sabotagens. |
Secret
Intelligence Service (MI-6) |
Grã-Bretanha |
Sir
Stewart Menzies |
Responsável
pela espionagem no exterior, organizando uma rede de agentes secretos
atuando nos países ocupados. Teve participação
ativa na quebra do código da máquina de criptografia
alemã Enigma. |
Kempei
Tai |
Japão |
Marinha
Imperial |
Serviço
de Inteligência e atividades de contraespionagem militar nos
territórios ocupados pelos japoneses. Atuava também
como polícia secreta, espionando civis e eliminando dissidentes
dentro do próprio país. |
Diretoria
de Inteligência do Estado Maior (GRU) |
União
Soviética |
F.Kuznetsov |
Sua
prioridade era ajudar a defender o país de seus maiores inimigos,
a Alemanha e o Japão, estabelecendo uma rede de espionagem
que contava com agentes infiltrados em altos níveis das estruturas
civil e militar dos inimigos. |
Comissariado
do Povo para Assuntos Internos (NKVD) |
União
Soviética |
Lavrentiy
Beria |
A
missão principal era a segurança interna, eliminando
ou aprisionando dissidentes do regime de Stalin. Porém atuou
na retaguarda das tropas soviéticas para evitar deserções
e realizou ainda numerosas ações de sabotagem nos territórios
controlados pelo inimigo. |
Allied
Intelligence Bureau |
Aliados |
Cel.
C.G.Roberts |
Agência
conjunta de Inteligência e operações especiais
dos Estados Unidos, Austrália, Holanda e Grã-Bretanha.
Responsável pela operação de grupos de espiões
e de comandos por trás das linhas japonesas, a fim de coletar
informações e conduzir ações de guerrilha
no sudoeste do Pacífico. |
Office
of Strategic Services (OSS) |
Estados
Unidos |
William
J.Donovan |
Responsável
por um amplo escopo de atuação: coleta
de informações para a Inteligência, operações
clandestinas na Europa ocupada, produção de propaganda,
Contra--Inteligência e apoio a ações subversivas
da resistência para causar danos à produção
militar e aos sistemas de comunicação do inimigo. |
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Principais Agentes da Espionagem
Agente |
País
a que servia |
Contribuições |
Richard
Sorge |
União
Soviética |
Um
dos mais efetivos espiões da Segunda Guerra, ele trabalhava
para a Inteligência soviética em Tóquio, enviando
uma surpreendente quantidade de informações precisas
sobre o Japão e a Alemanha. Sua informação de
que os japoneses pretendiam atacar as possessões inglesas e
americanas no sudoeste do Pacífico, permitiram que os russos
transferissem um milhão de soldados do Oriente para a região
de Moscou, onde ajudariam a combater as tropas nazistas. |
Elyesa
Bazna |
Alemanha |
Trabalhando
sob o codinome "Cicero", era assistente do embaixador britânico
na Turquia. Como agente da SD fotografou diversos documentos confidenciais
e coletou informações sobre operações
dos Aliados na Europa. |
Klaus
Fuchs |
União
Soviética |
Físico
nuclear alemão que emigrou para a Grã-Bretanha em 1933.
Como membro do Partido Comunista, enviou informações
para Moscou sobre o progresso do programa da bomba atômica dos
Aliados. Foi especialmente valioso para os soviéticos quando
passou a trabalhar com os cientistas americanos em Los Alamos, nos
Estados Unidos. Credita-se a ele o roubo dos desenhos para a produção
da bomba atômica. |
Juan
Pujol Garcia |
Grã-Bretanha |
Cidadão
espanhol que operava sob o codinome "Garbo", enviou um grande
volume de falsas informações para Berlim, que de tão
convincentes, particularmente as que envolviam os desembarques do
Dia-D na Normandia, foi condecorado pelos alemães com a "Cruz
de Ferro" ("Iron Cross"). |
Harold
"Kim" Philby |
União
Soviética |
Recrutado
em 1929 para se infiltrar na Inteligência britânica, trabalhava
com tanta eficiência que seus superiores nunca suspeitaram que
ele havia enviado uma vasta gama de informações para
Moscou, sendo inclusive promovido. Em 1944, investigações
internas apontavam para Philby, mas ele nunca foi pego e em 1963 emigrou
para a União Soviética. |
Virginia
Hall |
Estados
Unidos e Grã-Bretanha |
Apelidada
pelos alemães como "o mais perigoso de todos os espiões
dos Aliados", atuou tanto como agente do SOE inglês quanto
do OSS americano, na França ocupada ajudando a organizar a
Resistência. Depois da guerra trabalhou na CIA até 1966. |
Dusko
Popov |
Grã-Bretanha |
Empresário
iugoslavo, operou como agente duplo para os ingleses com o codinome
"Tricycle". Recrutado e enviado à Grã-Bretanha
pelos alemães, logo Popov concordou em mudar de lado e passou
a enviar falsas informações para Berlim. Em 1941 foi
para os Estados Unidos onde continuou a atuar como agente duplo. |
Takeo
Yoshikawa |
Japão |
Trabalhando
como vice consul japonês no Havaí, forneceu informações
inestimáveis sobre a frota americana baseada em Pearl Harbor
nas semanas que antecederam o ataque aéreo. Se passando por
turista ele observava o movimento dos navios entrando e saindo da
baía, além de frequentar bares e restaurantes ouvindo
conversas reservadas e coletando informações. |
Odette
Hollowes |
Grã-Bretanha |
Treinada
como agente do SOE e usando o codinome "Lise" foi enviada
à França ocupada para trabalhar com a Resistência.
Em 1943, traídos por um companheiro, ela e seu supervisor Peter
Churchill foram capturados, interrogados e mandados para um campo
de prisioneiros. Sobreviveram e depois da guerra se casaram. |
John
Cairncross |
União
Soviética |
Membro
do "Cambridge Spy Ring" (grupo de agentes recrutados
na Universidade de Cambridge pela Inteligência soviética),
atuou como espião enquanto trabalhava em Bletchley Park, local
onde matemáticos tentavam
quebrar o código da máquina de criptografia alemã
"Enigma". |
William
Sebold |
Estados
Unidos |
Cidadão
americano, mas alemão de nascimento, ele viria a ser um dos
agentes duplos de maior sucesso. Inicialmente recrutado pela Abwehr
concordou em espionar para os alemães por medo de represálias
a sua família. Mas assim que retornou à América
entrou em contato com as autoridades americanas e ofereceu seus serviços.
Passou a organizar encontros com agentes alemães em um apartamento
em Nova York, devidamente monitorados pelo FBI, que resultaram na
prisão de pelo menos 33 espiões nazistas. |
Leopold
Trepper |
União
Soviética |
Conhecido
como o "Grande Chefe", serviu como o principal coordenador
de uma rede de espiões em países da Europa Ocidental
(codinome "Red Orchestra"), fornecendo informações
a partir da França. Frequentemente oferecia jantares e promovia
festas, repletas de comidas refinadas e ótimos vinhos, durante
os quais discretamente colhia informações secretas sobre
a movimentação de tropas alemãs e outras operações. |
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|
Principais
Ases dos combates aéreos |
Piloto |
País |
Aeronave
do Ás |
Teatro
de operação |
Número
de vitórias |
Erich
Hartmann |
Alemanha |
Me
Bf-109 G-6 |
Frente
Oriental |
352 |
Gerhard
Barkhorn |
Alemanha |
Me
Bf-109 G-6 |
Frente
Oriental |
301 |
Guenther
Rall |
Alemanha |
Me
Bf-109 G-6 |
Frente
Oriental |
275 |
Hiroyoshi
Nishizawa |
Japão |
Mi
A6M Zero |
Pacífico
Sul |
87 |
Tetsuzo
Iwamoto |
Japão |
Mi
A6M Zero |
Pacífico
Sul |
80 |
Shoichi
Sugita |
Japão |
Mi
A6M Zero |
Pacífico
Sul |
70 |
Ivan
N. Kozhedub |
União
Soviética |
Lavochkin
La-7 |
Frente
Oriental |
62 |
Aleksandr
I. Pokryshkin |
União
Soviética |
P-39
Airacobra |
Frente
Oriental |
59 |
Grigoriy
A. Rechkalov |
União
Soviética |
P-39
Airacobra |
Frente
Oriental |
58 |
Richard I. Bong |
Estados
Unidos |
P-38
Lightning |
Pacífico Sul |
40 |
James
Johnson |
Inglaterra |
Spitfire
Mk.V |
Europa
ocidental |
38 |
Thomas
McGuire Jr. |
Estados
Unidos |
P-38
Lightning |
Pacífico Sul |
38 |
David
McCampbell |
Estados
Unidos |
F6F-5
Hellcat |
Pacífico Sul |
34 |
John
Braham |
Inglaterra |
Bristol
Beaufighter |
Batalha
da Inglaterra |
29 |
Robert
Stanford Tuck |
Inglaterra |
Hawker
Hurricane |
Batalha
da Inglaterra |
29 |
Adriano
Visconti |
Itália |
MC.202
Folgore |
Mediterrâneo |
26 |
Teresio
Martinoli |
Itália |
MC.202
Folgore |
Mediterrâneo |
22 |
Leonardo
Ferrulli |
Itália |
MC.202
Folgore |
Mediterrâneo |
21 |
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